Cidades

Exames de DNA da Polícia Científica do Amapá ajudam a elucidar crimes no Pará, Goiás e Guiana Francesa 

Órgão da segurança pública pertence à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos


 

Douglas Lima
Editor

 

O fato das mulheres que sofrem violência sexual e vítimas de estupro de vulnerável serem examinadas por homens na Polícia Científica, após os atos, quando se encontram emocionalmente muito fragilizadas, voltou a ser discutido no programa ‘Togas e Becas’ (Diário 90,9), neste sábado, 20.

 

O perito criminal Enderson Gomes, lotado no Laboratório Forense, ao ser abordado sobre o assunto, disse que o procedimento não é da alçada dele, mas que o transmitiria ao diretor-geral do órgão de segurança pública, Marcos Aurélio Ferreira.

 

Enderson ponderou, contudo, que o exame de vítimas de violência sexual, por homens, ocorre por causa do número reduzido de médicos legistas na Polícia Científica. Ele lembrou que recentemente o quadro foi ampliado, por profissionais oriundos de concurso, e chegou até a supor que a prática não venha mais ocorrendo.

 

Enderson Gomes informou também que o Amapá pertence à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, e que desde 2014 já houve 60 coincidências de materiais coletados em exames de DNA. Assim, a Polícia Científica tem ajudado na elucidação de crimes dentro do estado e no Pará, Goiás e Guiana Francesa, outros locais onde também já houve coincidências de perfis genéticos.

 


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