“Extermínio do Estado de Israel é prioridade do Hamas”, afirma doutor em história comparada
Segundo o professor Daniel Chaves, Irã e Hezbollah, aliados do grupo extremista, e rivais do Estado isralense, também poderiam entrar no conflito

Wallace Fonseca
Estagiário
O conflito entre Hamas e as forças de Israel se intensifica. Agora, o embate bélico atinge novas proporções, impactando mais setores das comunidades envolvidas, podendo também expandir para outras nações, aliadas e rivais dos grupos envolvidos.
Informando mais sobre o assunto, o mestre e doutor em história comparada, Daniel Chaves, em entrevista exclusiva ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta segunda-feira, 16, falou da guerra no Oriente Médico.
“O conflito deixa de ser uma guerra de artilharia para se tornar em uma invasão por terra, mar e ar. Isso faz com que Israel retorne ao cenário de ocupação da Faixa de Gaza, o que acirra ainda mais as tensões. Hamas e Israel são duas forças guerreiras diferentes, respectivamente um grupo extremista/terrorista, enquanto o segundo tem forças armadas regulares”, informou Daniel Chaves.
O mestre também informou do tamanho da Faixa de Gaza, que segundo ele informa, “traz uma densidade demográfica acentuadíssima. Agora o conflito, se houver, será direto e urbano, o que dificultaria a distinção de civis e militares, o que pode colocar Israel em uma situação difícil diante dos órgãos internacionais”.
Daniel falou também do poderio militar israelense, que segundo ele tem capacidade de derrotar o grupo extremista: “Israel tem uma superioridade muito grande, o problema maior é na verdade atentar contra civis palestinos que são inocentes; na prática, é estratégico ao Hamas usar civis como escudo. O segundo problema é o envolvimento de aliados do Hamas, com o Irã e o Hezbollah”, disse o mestre doutor Daniel.
“O Hamas tem como sua missão fundamental, como objetivo nessa guerra, e em todas as guerras que travou, o extermínio do Estado de Israel, é uma coisa tratada como prioridade pelo grupo. Sabemos muito bem que isso em curto prazo não vai acontecer. O Hamas não tem capacidade para isso, no entanto pode haver o envolvimento do Hezbollah, ao norte, no Líbano, e do Irã, o que tornaria o conflito mais amplo, com mais bombardeios”, previu Daniel.
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