Falcão vê possibilidade de construção de refinaria de petróleo no Amapá
Presidente da praticagem do Brasil aponta pesquisa, que exige perfuração, como fase fundamental para avaliar a qualidade do óleo negro existente na Margem Equatorial do estado

Douglas Lima
Editor
O presidente da praticagem do Brasil, Ricardo Falcão, alertou na manhã desta quinta-feira, 21, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), que o desenvolvimento do Amapá em relação a petróleo só poderá ser dimensionado, de fato, quando for avaliada a qualidade do óleo negro a ser encontrado na Margem Equatorial do estado.
Falcão reforçou que a fase fundamental na luta amapaense por petróleo será a de pesquisa, que exige perfuração, pois nela virá a lume a qualidade do óleo existente sob as águas profundas e ultraprofundas da costa do estado, bem como o volume de gás natural inerente.
Segundo o prático, o petróleo da Margem Equatorial, dependendo da qualidade, poderá ser exportado in natura ou refinado em Manaus (AM) ou em Manguinhos (RJ), locais onde existem refinarias no Brasil para produção de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito e óleos combustíveis.
Ricardo Falcão, contudo, vislumbrou que se o petróleo for de boa qualidade uma refinaria poderá ser construída no Amapá, aumentando ainda mais as possibilidades de emprego e renda no estado. “Quando se fala de petróleo, fala-se de consórcio de empresas”, ilustrou.
Sobre a sua área, a da praticagem, essencial na navegação, Falcão disse que com o petróleo aumentará o número de navios no oceano Atlântico, na costa brasileira, mas nada que possa apavorar, porque, como explicou, o petróleo convive bem com as outras cargas, diferentemente do gás, que exige cuidados especiais.
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