Cidades

Família pede ajuda para trazer ao estado corpo de amapaense que morreu em SC

A Jovem Ana Lívia, de 21 anos, morreu afogada em uma praia de Florianópolis (SC)


 

Railana Pantoja
Editora-chefe

 

Familiares de Ana Lívia Barbosa dos Santos, de 21 anos, que é amapaense, mas estava morando em Florianópolis (SC) desde o começo de 2022, pedem ajuda para trazer de volta ao estado o corpo da jovem, que morreu afogada na última segunda (14), em Santa Catarina.

 

Ana Lívia estava na praia com outros amigos e foi dar um mergulho sozinha. Em questão de segundos, relatam os amigos, ela já estava pedindo socorro, pois não sabia nadar. Infelizmente, o corpo foi localizado no dia seguinte, na mesma região.

 

 

Agora, a família pede ajuda e corre contra o tempo para velar e enterrar no Amapá o corpo da jovem.

 

“Minha filha foi mais uma amapaense que partiu para o Sul em busca de sonhos, emprego e oportunidade. Lá ela estava organizada, com trabalho e a casinha dela, coisa que em Macapá não conseguiu. Ela estava no melhor momento da vida dela, postava isso em rede social. Sempre falei pra ela não entrar no mar, pois não sabia nadar. Então, nesse triste dia ela foi para uma trilha com os amigos, estavam todos perto e ela decidiu mergulhar na beira do mar, mas veio uma maré forte e levou minha filha. Eu quero minha filha, me ajudem. Eu não queria que ela voltasse assim, mas preciso dela perto de mim”, suplicou Ana Cléia Barbosa, mãe da Ana Lívia.

 

O valor total do translado é de R$ 13 mil. Até esta quinta (17), faltava ainda arrecadar R$ 6 mil.

 

“É o custo para trazer o corpo dela pra cá, pois aqui no estado já está tudo certo pela Assistência Social. A situação é fazer mesmo o translado e pagar a funerária lá”, informou a mãe.

 

A ajuda pode ser feita via pix, através da chave (96) 99156-2961, no nome de Marcione Tavares do Rosário.

 

Burocracia

A família precisou de ajuda da Defensoria Pública do Amapá (DPE/AP) para fazer o reconhecimento do corpo da filha em Santa Catarina. Segundo a DPE, “uma das regras do Instituto Médico Legal (IML) é que apenas familiares de 1º grau podem fazer o reconhecimento para a liberação de um corpo, mas a família não tem condições financeiras para se deslocar até o sul do país”.

 

Foi então que a DPE entrou em ação. “Quem nos procurou foi uma amiga da mãe da jovem que morreu, porque ela ainda está muito abalada com toda a situação. No plantão, entrei com uma ação de Alvará Judicial para a liberação do corpo, para que o reconhecimento fosse realizado por uma amiga da jovem que também mora em Florianópolis”, explicou o defensor público Sidney Gavazza, responsável pelo atendimento.

 

A partir da ação, o corpo foi reconhecido e aguarda para ser transladado para o Amapá.

 


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