Cidades

Fazendo tratamento raro na Tailândia, amapaense com paralisia cerebral desenvolve movimentos

O pequeno Gustavo Enrico Monard Tomé, de apenas 3 anos, já tem muita história de superação para contar.


Railana Pantoja
Da Redação

 

O pequeno Gustavo Enrico Monard Tomé, de apenas 3 anos, já tem muita história de superação para contar. O Enrico possui paralisia cerebral nível III, condição que o impedia de andar, falar e ainda ocasionava problema motor na mão direita.

Mas, essa situação começou a ser mudada quando a criança foi aceita para fazer um tratamento raro, com células-tronco na Tailândia, no Hospital Beike Biotechnology. Esse tratamento é novo, não é feito no Brasil, e consiste em transplante de células-tronco através de uma série de injeções, com funções regenerativas, alcançando resultados não conquistados com terapias convencionais.

 

“No mesmo dia que a gente chegou ele já teve consultas, exames, e começou o transplante, que consiste em receber células-tronco. Ele já fez seis aplicações, faltando apenas duas. E além da aplicação, ele faz uma série de terapias, para justamente estimular as células novas que ele está recebendo”, explicou a mãe do Enrico, Janayna Monard.

A mãe relembra que a primeira percepção de resultado do tratamento veio logo após a primeira aplicação da injeção.

 

“Na primeira aplicação e terapia ocupacional, a gente já percebeu que ele conseguia abrir a mãozinha direita, coisa que ele não fazia antes e a mão servia apenas como apoio, ele não conseguia ter o tato, tocar, apertar. Agora ele já abre, puxa, brinca, faz movimentos com as duas mãos. Isso pra gente foi um milagre, o que seria alcançado em anos ele conseguiu em dias graças ao tratamento”, comemora a mãe.

O tratamento tem duração de 28 dias. A família viajou para a Tailândia em 7 de maio e retorna para o Brasil em 4 de junho, dias após o término do tratamento. Para chegar até lá, uma intensa campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro foi realizada.

 

“Tudo era muito caro por ser em dólar. O valor total do tratamento custou U$ 29.800. E aí a gente começou a campanha, no começo meu esposo até queria que a gente tentasse juntar, mas por ser um valor alto e a gente ter pouco tempo, devido a janela de desenvolvimento dele [Enrico], a gente fez a vaquinha”, finalizou Janayna.

 Fotos: Janayna Monard


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