Filha de piloto faz apelo dramático para que Exército assuma buscas da aeronave que caiu na Floresta Amazônica
Último contato foi quando o pequeno avião sobrevoava o município de Almeirim, no Pará, mas resgate aéreo está tendo dificuldades de fazer localização por causa da grande extensão da mata e das chuvas.
Filha do piloto Jeziel Barbosa de Moura, o ‘Moita’ que comandava o avião monomotor de prefixo PT-RDZ, e que desapareceu a 15 dias nas Floresta Amazônica, Flávia Ferreira de Moura fez um apelo dramático, por telefone, nesta segunda-feira (17) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) para que o Exército Brasileiro assuma as buscas da aeronave porque, segundo ela, a extensão da mata e as fortes chuvas têm impedido que as tentativas de resgate pela via aérea tenham êxito.
“Essa espera tem sido angustiante porque hoje já completa 15 dias e não há informações sequer sobre a localização do avião. Como as tentativas de resgate por via aérea não estão tendo êxito, acho que já é tempo, e faço um apelo para que as buscas sejam feitas pela mata, e nesse caso o Exército Brasileiro possui experiência”, pediu. Ela corrigiu informações que estão sendo divulgadas desde o desaparecimento da aeronave. Segundo ela, são quatro, e não sete índios, e o piloto:
– Não são sete, mas sim cinco pessoas, o piloto, o meu pai e quatro índios, que retornavam de Oiapoque para Laranjal do Jarí, onde moramos. Inclusive já há um grupo de busca por terra, constituído de alguns garimpeiros e índios, mas são poucas pessoas, por isso a necessidade de o Exército contribuir com essa operação – reforçou.
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