Cidades

Força tarefa do GEA e União inicia obras de emergência na barragem do garimpo do Lourenço

Após levantamentos geográficos, elaboração do plano de execução e notificação da Coogal, técnicos da Defesa Civil, Sema, Imap, Ibama, Bope e AMN viajaram neste domingo (21) para acompanhar o cumprimento das medidas apontadas.


Após levantamentos geográficos de avaliação da situação real, elaboração do plano de execução e notificação da Cooperativa dos Garimpeiros (Coogal), técnicos da Defesa Civil, secretaria de estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial (Imap), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM/AP) e da Agência Nacional de Mineração (ANM) viajaram neste domingo (21) para dar início aos serviços para evitar um possível rompimento da barragem Labourier, no distrito de Lourenço, no município de Calçoene, há 374 km da capital Macapá.
Na notificação feita pelos técnicos da ANM e recebida e assinada pela diretoria da Coogal, foram destacados três pontos: O primeiro trata da drenagem da água, através da construção de um canal. O segundo é o reforço da barragem com blocos de rocha. Nestes dois primeiros pontos, a cooperativa tem 10 dias para realizar as obras. E o terceiro e último trabalho será a reconstrução da barragem, em que foi fixado um prazo de 60 dias.
“Esperamos que os prazos estabelecidos sejam cumpridos pela Coogal. Se as medidas ainda não estiverem sendo adotadas, vamos informar através de documentos, aos órgãos do Estado e União que tomarão as medidas cabíveis”, alertou o tenente-coronel Frederico Medeiros, da Defesa Civil do Estado.
Os trabalhos da comitiva formada por órgãos do Governo do Amapá e da União só foi possível após o governador Waldez Góes ir até Brasília (DF), em busca de auxílio do governo federal para minimizar o risco de rompimento da barragem de rejeito de mineração no distrito do Lourenço. O governador está acompanhando toda a mobilização das instituições estaduais, federais e militares para traçar as estratégias de ação.

Imagem: Philippe Gomes


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