Fórum discute implantação de política específica de segurança pública para a juventude
As demandas e encaminhamentos serão avaliados pelos órgãos competentes e devem nortear as próximas políticas públicas que serão criadas para atender o segmento.
O Governo do Estado promoveu pela primeira vez no Amapá o Fórum de Segurança Pública para a Juventude. O evento ocorreu nesta terça-feira,19, e reuniu centenas de jovens no auditório do Campus I da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em Macapá. O evento foi organizado pela Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv) e Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
“Os segmentos de Juventude atenderam o nosso convite e participaram de forma ativa do debate, lotando o auditório da Ueap. Isso nos gera um sentimento de gratidão, pois estamos construindo um canal de diálogo permanente entre Juventude e Segurança Pública, em que o resultado dessa discussão vai atingir de forma positiva os jovens e, consequentemente, as famílias amapaenses”, avaliou o secretário Extraordinário de Políticas para a Juventude, Pedro Filé.
O titular da Sejuv também agradeceu a todos os parceiros do evento, em especial os órgãos da segurança pública, que estiveram presentes na Ueap ouvindo as propostas dos jovens, a fim de que sejam estabelecidas soluções conjuntas para a segurança da juventude, nas praças, nas ruas, no ambiente escolar e outros. “Nosso objetivo é fazer com que os nossos jovens sejam protagonistas de todo o processo que envolve a construção de políticas públicas para eles”, reforçou Pedro Filé.
O titular da Sejuv adiantou que o debate será levado para outros municípios, além de percorrer as escolas, estreitando cada vez mais essa discussão, instigando o jovem a propor melhorias para a juventude.
O objetivo do I Fórum de Segurança Pública para a Juventude foi buscar alternativas para combater a violência, dependência química, suicídio, bullying, preconceito de gênero e entre classes sociais, dentre outros, por meio de um debate permanente entre os segmentos da juventude e o poder público estadual.
Para Ingrid Pereira, 19 anos, o momento foi proveitoso e dinâmico. “Espero que tudo que foi colocado pela juventude no âmbito da segurança possa contribuir de alguma forma com o trabalho desenvolvido pelas autoridades”, avalia a estudante que também é beneficiária do Programa Amapá Jovem, executado pela Sejuv.
O momento também foi para tirar dúvidas do público, como por exemplo, ações que o governo desenvolve especificamente para promover segurança à classe juvenil. Quem respondeu às perguntas relacionadas a esse tema foi o comandante-geral da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), coronel Rodolfo Pereira. Entre as ações destacadas por ele para garantir a segurança dos jovens, está a atuação contínua da PM/AP no policiamento escolar e os mais de doze programas sociais que abrangem cerca de seis mil pessoas entre jovens e crianças em todo o estado.
“Interagindo, podemos transmitir e adquirir conhecimento. Já fazemos esses trabalhos preventivos e, poder construir novas estratégias em parceria com a juventude é um ato democrático”, considerou o comandante-geral da PM/AP.
Já o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Carlos Souza, reforçou que um canal de comunicação foi aberto para entender e atender às demandas da juventude. “Vamos manter o diálogo direto entre governo e segmento juvenil para melhorar o serviço com base nas necessidades apresentadas”, garantiu Souza.
Em sua fala, o secretário Extraordinário de Políticas para a Juventude, Pedro Filé, chamou a atenção para o envolvimento dos jovens com a violência, drogas, todos os tipos de preconceito e criminalidade, dentre outros. “O jovem acaba sendo o protagonista, ora como vítima, ora como autor. É por isso que o poder público precisa ouvir e discutir sobre que tipo de mecanismo utilizar para combater essa realidade. O objetivo desse fórum é gerar propostas e resultados às demandas da juventude”, reforçou o titular da Sejuv.
As demandas e encaminhamentos dados no I Fórum de Segurança Pública para a Juventude serão avaliados pelos órgãos competentes e devem nortear as próximas políticas públicas que serão criadas para atender o segmento.
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