Cidades

Funasa realiza encontro com mulheres em busca de solução para a área de saneamento e água tratada

Evento acontece em 5 de dezembro no auditório da Universidade Estadual do Amapá, com participação de especialistas e representantes de várias comunidades.


Macapá será palco no dia 5 de dezembro deste ano do I Encontro de Mulheres sobre Saneamento e Saúde Ambiental. Aberto a todos os segmentos da população, o evento terá a participação de especialistas e representantes de várias comunidades amapaenses. O objetivo, conforme explicou na manhã desta segunda-feira (26) a superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no estado, Girlene Picanço Nunes, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), é “lançar para o Mundo, a partir do Amapá, propostas concretas para garantir saneamento e saúde ambiental no Planeta”.

 

Para Girlene, a falta de saúde ambiental e de saneamento aflige populações do mundo inteiro, mas no Amapá, na avaliação dela, a situação “é de caos, porque o saneamento é praticamente zero”. As únicas exceções, segundo ela, são os municípios de Serra do Navio e Amapá, que possuem sistemas, mas falta tratamento do esgoto. Mas a falta de água tratada aflige todas as comunidades ribeirinhas por falta de captação e tratamento, o que na opinião dela “é um contrassenso porque temos o maior rio de água doce do mundo, que é o Amazonas, mas as populações ribeirinhas não possuem água tratada e, por isso, estão susceptíveis a todo tipo de doenças”, comentou.

 

Ainda de acordo com a superintendente, do encontro serão extraídas propostas para o Fórum Nacional das Mulheres sobre Saneamento e Saúde Ambiental, que terá como tema ‘Lata D’água na Cabeça, Lá vai Maria”, que ocorrerá no primeiro semestre de 2019, mas ainda sem local e data definidos.

 

Furto de bombas
Questionada sobre as investigações que apuram o furto de mais de 60 bombas de captação de água da unidade da Funasa, em Fazendinha, que seriam utilizadas no projeto Salta-Z, que garante água tratada às comunidades interioranas, Girlene disse que não poderia fornecer detalhes para não atrapalhar as investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal, mas garantiu que estão sendo feitas gestões junto à Funasa, em Brasília, para a reposição dos equipamentos. Mesmo assim, ela afirmou que o programa Salta-Z não está sofrendo solução de continuidade, porque as prefeituras estão fornecendo as bombas nessa fase inicial.


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