Cidades

Funerárias denunciam dificuldades para sepultamentos noturnos e aos finais de semana

Empresário do ramo funerário, Edielson Bandeira afirmou que além de ser muito difícil fazer sepultamentos nesses períodos, os cemitérios, muitas das vezes, não possuem coveiros


Lana Caroline
Da Redação

O empresário do ramo funerário, Edielson Bandeira, denunciou na manhã desta quarta-feira (07), durante o programa radiofônico LuizMeloEntrevista (90,9 FM), as dificuldades enfrentadas pelas funerárias e familiares de vítimas da Covid-19 para realização de sepultamentos durante o horário noturno e aos finais de semana.

Edielson declarou que, infelizmente, todos os dias estão ocorrendo sepultamentos de pessoas vitimadas pelo novo coronavírus. Segundo ele, pelo menos seis sepultamentos, em média, estão ocorrendo nos cemitérios da capital. Bandeira também questionou a ausência de coveiros nesses espaços.

“Os familiares vão pra resolver a parte de sepultamento, principalmente, à noite e aos finais de semana, mas sempre encontram dificuldades. Existe um decreto municipal que diz que sepultamentos nos cemitérios de São José e Nossa Senhora da Conceição só podem ser feitos em jazigos ou gavetas. Ocorre que durante a noite, por exemplo, não tem como se fazer a gaveta. Outro problema é a falta de coveiros. Essa é outra dificuldade encontrada”, assegura.


O empresário ainda afirmou que os cemitérios não possuem iluminação e que os familiares precisam usar as lanternas do próprio celular para poder enxergar. “Os cemitérios estão escuros, cheios de mato. Os parentes dos mortos utilizam a lanterna do celular para poder enxergar o caminho. Isso sem falar na lama que dificulta ainda mais o acesso”, concluiu

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Semzur), responsável pela administração dos cemitérios da capital, mas até a publicação desta matéria não havia tido resposta.


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