Cidades

GEA terá que pagar metade dos R$ 20 milhões de contrapartida para a construção dos conjuntos Parque Congós e Parque Aturiá

Secretário João Henrique diz que projetos estão em fase de aprovação na CEF e promete acelerar a obra do muro de arrimo na orla de Macapá, que vai desde a Avenida Aturiá até o Complexo do Araxá.


O secretário de estado da Infraestrutura (Seinf) João Henrique Pimentel, revelou na manhã desta quinta-feira (01) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que o governo do Amapá (GEA) terá que pagar a metade dos R$ 40 milhões, a título de contrapartida para a construção dos conjuntos Parque Congós e Parque Aturiá, em Macapá, cujos projetos estão em fase de aprovação na Caixa Econômica Federal (CEF).

 

“O conjunto Parque Congos já está licitado, faltando só passar a fase de habilitação da empresa vencedora da licitação. Ali teve um problema sério, pois foi abandonado pelo governo anterior e 122 apartamentos foram depredados e vão ter que ser reconstruídos. Como se trata de uma obra financiada pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem prazo determinado para a construção, e quando a obra é paralisada o governo federal não repassa recursos. Só nessa obra são R$ 18 milhões e temos apenas R$ 7 milhões da Caixa (CEF) e o Estado vai ter que entrar com R$ 11 milhões de contrapartida para 280 unidades habitacionais, mais R$ 3 milhões para recuperar os apartamentos destruídos, ficando no final uma contrapartida de R$ 14 milhões”.

 

João Henrique disse que o processo de licitação do Conjunto Parque Aturiá já está em andamento: “O Parque Aturiá é uma obra maior, com 512 unidades habitacionais, que está na fase final do processo licitatório e vai custar R$ 40 milhões, e o governo do estado vai ter uma grande dificuldade porque a contrapartida é de R$ 20 milhões e somando os R$ 11 milhões de contrapartida e mais R$ 3 milhões para a reconstrução dos 122 apartamentos do Congós são R$ 34 milhões de contrapartida. E ainda tem um porém, é que a Caixa exige a conclusão sob pena de ter que devolver todo o dinheiro investido porque a obra foi rescindida no governo anterior. Temos uma responsabilidade muito grande”.

 

Muro de arrimo
Conforme o secretário explicou, a obra do muro de arrimo da orla de Macapá, com 1.080 metros e que foi retomada pelo GEA em novembro do ano passado, está lenta por causa do período chuvoso, mas ele prometeu celeridade maior durante o verão. Destinada à contenção da força da maré do Rio Amazonas, a obra, que vai fazer uma espécie de cinturão unindo os bairros Aturiá e Araxá, foi iniciada em 2013 com término previsto para o mês de setembro de 2014, mas foi paralisada janeiro de 2015 pelo fato de que os recursos ainda não haviam sido aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

“A obra da orla de Macapá foi licitada em 2013 pelo governo anterior, é uma obra cara, que custa hoje R$ 13 milhões, fora o que foi pago anteriormente, cerca de 25% desse valor. Ocorreu que ela estava inscrita na Fonte 174, com financiamento do BNDES, mas sem BNDES aprovar. Nós iniciamos o processo de aprovação e começou a ser tocada com um pequeno repasse da Caixa Econômica e também com uma contrapartida pequena. Agora não, são 1.080 metros que estamos tocando, infelizmente por causa desse período de chuvas o ritmo está um pouco lento, mas durante a estiagem do verão será acelerado, inclusive a empresa vai trazer uma concreteira para agilizar a obra nesse período”, relatou.
Quanto ao píer, que é uma extensão da rampa do Santa Inês, João Henrique argumentou que o processo de licitação só pode ser lançado após a reconstrução da estrutura: “O problema é que na construção usaram estacas flutuantes e concreto pré-moldado e a estrutura ficou comprometida pela força do Rio Amazonas. Por isso estamos recuperando a estrutura para podermos lançar o processo licitatório”.

 

Conjunto Macapaba
O secretário também falou de outras grandes obras que estão em construção no estado: “A 1ª etapa do Conjunto Macapaba foi inaugurada na gestão passada sem nenhum equipamento publico. Nós inauguramos a 2ª etapa e no dia 6 de março vamos inaugurar a escola Fundamental e no dia 8 a escola de 2º grau. Estamos com 30% da creche construída, estamos construindo seis paradas de ônibus e já vamos licitar o terminal rodoviário e a feira”, acrescentando:

– O governador Waldez destinou uma área dotada de energia elétrica e água tratada para ser vendida para quem quiser construir um supermercado e lotes, que logicamente serão leiloados para empreendedores construírem açougues, farmácias, loja confecções, sapataria e outros empreendimentos comerciais. Isso é fundamental porque o Macapaba é o maior conjunto de Macapá. Temos muitas obras para serem inauguradas neste ano, como a Escola Walkyria Lima, que merece toda atenção por sua importância, com cinco pavimentos, que incluem praça de alimentação, estacionamento e salas de aulas e temos certeza que nós vamos ter uma das maiores escolas de música do país. Todas essas inaugurações, como o governador Waldez tem dito, fazem parte das festividades dos 260 anos de Macapá, além de várias outras obras nos demais municípios.


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