Gestores participam de workshop sobre recursos hídricos
O encontro foi definido durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal

O Governo do Amapá realiza o I Workshop de Gestão de Recursos Hídricos da Amazônia Legal, a partir desta terça-feira, 27, e segue até a quinta-feira, 29. O evento faz parte da programação “Junho Verde” e conta, também, com a participação de representantes dos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Roraima, Rondônia e Mato Grosso que, juntos, discutirão ideais e plataformas para a melhor exploração dos recursos hídricos da Bacia Amazônica.
O encontro foi definido durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, e tem como uma das finalidades formar uma plataforma de debates para posterior encontro nacional, que debaterá as potencialidades da Bacia Amazônica Brasileira.
Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Creão, cada Estado tem suas diversidades e uma maneira diferente de trabalhar, por isso, a ideia é aprender e debater de maneira conjunta o melhor caminho para cada um aproveitar as potencialidades da bacia hídrica.
“Sabemos que, em algumas regiões do país, já é mais do que notória a escassez dos recursos hídricos, e uma das saídas é conhecermos, de fato, a nossa bacia e explorá-la de forma sustentável para que a região possa ter resultados positivos sem prejuízo algum ao meio ambiente”, declarou o gestor.
No primeiro dia de palestras e discussões, cada Estado apresentará seus trabalhos em relação aos aspectos hidrográficos e suas ações no Programa de Consolidação do Pacto Nacional da Gestão das Águas (Progestão), da bacia hidrográfica da Amazônia.
Para o geólogo Izaías Nascimento, coordenador de Progestão do Amazonas e especialista em gerenciamento e planejamento do recursos hídricos, os Estados ainda não aprenderam a melhor maneira de explorar as potencialidades da bacia e somente com troca de ideias e a sensatez será possível descobrir como poderão ter benefícios com os recursos que a bacia oferece.
“Nós sempre tivemos essa interação com o produto água, mas observamos que ainda não aprendemos a fazer uma gestão com os recursos que uma bacia oferece, e é por isso que essa troca de ideias nesse encontro é fundamental para procedimentos futuros”, disse o especialista.
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