Cidades

Governo atende cerca de 600 ribeirinhos na Operação Bailique

Este trabalho específico garantiu o atendimento de 549 famílias cadastradas no Programa Renda Para Viver Melhor e 35 jovens beneficiários do Programa Amapá Jovem, a atualização cadastral dos responsáveis pelo recebimento de óleo diesel do Programa Luz para Viver Melhor e avaliação das condições estruturais dos motores que geram energia em 26 comunidades, e o levantamento socioeconômico das famílias afetadas pelo fenômeno “terras caídas”.


Durante dez dias, o grupo de trabalho formado por assistentes sociais, técnicos de pesquisa, pesquisadores, geógrafos, enfermeiro e bombeiros militares percorreu 27 comunidades do Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. A ação correspondeu a mais uma etapa do Plano de Ação Integrada (PAI) Operação Bailique, ativado pelo Governo do Estado do Amapá em março de 2015. No total, 18 profissionais participam do grupo.

Este trabalho específico garantiu o atendimento de 549 famílias cadastradas no Programa Renda Para Viver Melhor e 35 jovens beneficiários do Programa Amapá Jovem, a atualização cadastral dos responsáveis pelo recebimento de óleo diesel do Programa Luz para Viver Melhor e avaliação das condições estruturais dos motores que geram energia em 26 comunidades, e o levantamento socioeconômico das famílias afetadas pelo fenômeno “terras caídas”.

O grupo também fez a medição de parâmetros de qualidade da água e da vazão em vários trechos do Bailique, dados que ajudarão a identificar e entender os processos responsáveis pelas modificações nas ilhas do arquipélago, e auxiliarão no estabelecimento de ações para minimizar os impactos e prejuízos à população.

As atividades foram coordenadas pela Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (SIMS), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), e Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP) por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

No período de 05 a 14 de abril as comunidades Limão l, Limão ll, Igarapé Grande l, Igarapé Grande ll, Itamatatuba, Foz do Gurijuba, Junco, Mupéua, Mauba, Bom Jardim, Marinheiro de Fora, Freguesia, S?o Benedito da Freguesia, Franco Grande, Franquinho, Ponta da Esperança, Capinal, Arraiol, Livramento, Santo Antônio, Ezulai, Igaçaba, Ilha Vitória, S?o Pedro, Filadelfia e Maranata, receberam os integrantes da equipe PAI Operação Bailique. O grupo de trabalho retornou na noite de ontem, 14, para Macapá. “A ação atingiu seu objetivo, uma vez que o trabalho realizado pelos profissionais da SIMS, com o apoio técnico e operacional da Defesa Civil, garantiu o acompanhamento e atualização cadastral das famílias e das comunidades isoladas assistidas pelos programas sociais do Governo do Estado, fazendo com que a política da assistência social alcance quem realmente dela precisa”, destacou a secretária adjunta de políticas da Assistência Social da SIMS, Patrícia da Silva.

Os técnicos e pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Aquáticas do IEPA, também iniciaram um trabalho na região. A intenção é monitorar a evolução do processo erosivo e o comportamento da vazão por, pelo menos, um ano e meio. Atualmente os dados levantados apontam que a maior vazão acontece nos Canais Uricurituba e Cubana, o que provoca intensa erosão nas margens dos canais.

Outro fator importante foi observado na análise da água do arquipélago que está mais turva, provavelmente, em consequência do acentuado fenômeno de terras caídas. “O estudo que estamos desenvolvendo servirá para subsidiar as ações de órgãos como a SIMS e Defesa Civil”, explicou o Diretor de Pesquisa do IEPA, Admilson Torres.


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