Governo do Amapá apresenta possibilidades para uso sustentável da floresta
Entre as alternativas apontadas nos dois dias debates, estão a contribuição das comunidades extrativistas neste processo e o reflorestamento

Durante dois dias, os debates promovidos pelo Governo do Amapá apresentaram possibilidades para o uso sustentável das florestas para o desenvolvimento socioeconômico do estado. Entre as alternativas apontadas pelos participantes, estão o reflorestamento e a contribuição das comunidades extrativistas.
O evento, realizado no Palácio do Setentrião, encerrou na sexta-feira, 2, e contou com a participação de técnicos, gestores de instituições ambientais, representantes do setor florestal e da sociedade civil. Eles apresentaram pontos de vista sobre as concessões florestais e seu papel no desenvolvimento do Amapá.
O vice-governador, Teles Júnior, enfatizou a necessidade de promover o manejo de forma responsável e segura, destacando que a preservação da Amazônia está diretamente ligada ao bem-estar das pessoas que habitam a região.
“A preservação mais importante da Amazônia, o ativo mais importante é o amazônida, é esse ativo que tem que ter dignidade, acesso à educação, a saneamento, é esse ativo que precisa sobreviver, todo e qualquer esforço de preservação da Amazônia só faz sentido se nós pudermos atender as pessoas que moram aqui”, disse o vice-governador.
Alternativas sustentáveis
A artesã Arlete Leal, da Associação de Mulheres Extrativistas Sementes do Araguari, trabalha há mais de dez anos com produtos artesanais da sociobiodiversidade, com destaque para a andiroba. Ela mostrou que é possível tirar o sustento da floresta, com respeito pelo meio ambiente.
“Produzimos óleo, sabonete e vela e unguento a partir do que a gente extrai da floresta e daí temos uma fonte de renda que contribui muito para as nossas despesas. Participar desse debate nos possibilita dizer para as nossas autoridades que nós somos povos da floresta e conseguimos gerar recursos sem destruir”, contou Arlete.
A secretária de Estado do Meio Ambiente, Taisa Mendonça, ressaltou a importância dessas ações conjuntas para a promoção de políticas ambientais eficazes e sustentáveis.
“Essa discussão possibilita uma tomada de decisão mais acertada e viabiliza a elaboração de políticas públicas viáveis e aplicáveis, que alinhem desenvolvimento econômico com respeito ao meio ambiente, garantindo um futuro equilibrado para essa e para as próximas gerações”, finalizou a secretária.
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