Governo do Amapá oferta qualificação sobre implante de DIU para profissionais da rede estadual
Objetivo é ampliar a oferta de métodos contraceptivos considerados seguros e eficazes para todo o estado

O Governo do Amapá ofertou nesta sexta-feira, 1º, uma oficina de capacitação de implante de dispositivo intrauterino (DIU) para profissionais médicos obstetras que atuam nas unidades estaduais de saúde realizando atendimentos obstétricos, como partos ou cuidados pós-aborto, com foco, principalmente, em mulheres com comorbidades.
O objetivo é contribuir com a redução da mortalidade materna e neonatal, já que esse grupo de pacientes possui mais chances de desenvolver complicações durante os procedimentos obstétricos. Participaram da oficina médicos que atuam nos municípios de Macapá, Santana, Oiapoque e Laranjal do Jari.
O DIU, é um método contraceptivo feito de plástico flexível moldado em forma de T que é introduzido no útero para impedir a gravidez. Esse dispositivo só pode ser colocado e removido pelo ginecologista, não possui contraindicações e apresenta uma eficácia igual ou superior a 99% e pode permanecer no útero entre 5 a 10 anos, devendo ser retirado até um ano após a última menstruação, na menopausa.
“Temos que sensibilizar quem atende essas pacientes, para que eles façam a oferta para as usuárias que tem interesse em aderir há um método contraceptivo considerado seguro e sem contraindicações”, disse. a responsável técnica da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Sandra Pereira.
O curso é uma cooperação técnica com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) com o apoio do Instituto Hospital Israelita Albert Einstein, além do conteúdo teórico, ainda conta com uma oficina prática, para que os profissionais possam demonstrar as técnicas aprendidas.
O médico ginecologista, Edinaldo Sousa, que atua no Hospital Estadual de Laranjal do Jari (Helaja), falou sobre a importância do curso.
“Vimos o progresso que isso pode trazer para a rede de assistência. Oferecendo métodos contraceptivos menos invasivos e definitivos, para que ela possa planejar sua saúde reprodutiva. Muitas pacientes requerem a laqueadura por falta de informação e mais a frente se arrependem por ter optado por um método definitivo, poderiam optar pelo DIU, que é seguro e reversível”, completou.
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