Cidades

Governo do Amapá realizou mais de mil atendimentos sociais para famílias do Bailique

Entre os serviços, estão entrega de cesta de alimentos e cadastro no programa Renda Para Viver Melhor


 

Desde sexta-feira, 23, a missão humanitária do Governo do Amapá realizou 1.002 atendimentos de assistência social para as famílias do arquipélago do Bailique, pertencente a Macapá. A região enfrenta dificuldades devido aos fenômenos da erosão, conhecida como “terras caídas”, e da salinização dos rios, tornando a água imprópria para o consumo humano.

 

Entre os atendimentos sociais realizados até este domingo, 25, estão o cadastro no programa Renda Para Viver Melhor, voltado para famílias em vulnerabilidade social, e o cadastro para entrega de cestas de alimentos, compostas por itens como arroz, feijão e leite. A moradora Selma Pires, de 50 anos, levou uma das cestas para a família, que mora na Vila Progresso, a comunidade mais populosa do Bailique.

 

 

“Estamos passando por momentos delicados e essas cestas vêm para somar, ainda mais quando ficamos doentes e precisamos dos alimentos para melhorar a nossa recuperação”, disse Selma.

 

Com o cadastro no programa Renda Para Viver Melhor, o Governo do Estado garante que as famílias tenham acesso a uma renda mensal que auxilia na aquisição de produtos básicos, como alimentos e remédios. Mais de 13 mil pessoas vivem no arquipélago, que possui 52 comunidades.

 

Missão humanitária

Desde sexta-feira, 23, o Governo do Amapá mantém no Bailique uma missão humanitária com entrega de alimentos, água e caixas d’água e hipoclorito para os moradores. Também há serviços de emissão de documentos e de assistência jurídica aos moradores. Até domingo, 25, 1.800 famílias foram atendidas pela ação.

 

 

Mais energia

Devido à erosão, o Bailique enfrenta a falta de energia, uma vez que o fenômeno provoca a queda de postes conforme as águas avançam em direção ao arquipélago. Para minimizar a situação, o Governo do Estado vai incluir as comunidades de Nossa Senhora Aparecida, Porquinhos, Marrequinha, Igarapé Grande do Curuá e São João Batista para receber óleo diesel, após análise prévia da Secretaria de Estado de Assistência Social.

 

Em outra frente, o governador, Clécio Luís, coordena uma força-tarefa para restabelecer a energia no arquipélago, que está há quase 30 dias sem eletricidade. A CEA Equatorial informou que está trabalhando numa extensão de 3 quilômetros na instalação de postes e cabeamento de energia para resolver de maneira emergencial o problema.

 


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