Cidades

Governo reafirma compromisso com projeto ‘Pela reconquista das altas coberturas vacinais’

Amapá foi um dos primeiros colocados no ranking de imunização contra poliomielite e influenza em 2022 e 2023


 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

O Governo do Amapá recebeu na manhã desta quinta-feira, 23, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), o ‘bastão’ de responsabilidade para continuar o projeto ‘Pela reconquista das altas coberturas vacinais’.

 

O evento ocorreu no Ceta Ecotel, na Fazendinha, e contou com a presença, além de especialistas no segmento, como o Dr. Akira Homma, com atores indígenas, que representam uma obra acerca da importância das vacinas, destacando ou negando algumas notícias falsas, como a fala do ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre “virar jacaré” após a vacinação.

 

 

Em entrevista ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), Maria de Lourdes de Sousa Maia, coordenadora do Projeto Bio-Manguinhos/Fiocruz, falou sobre a importância da cobertura vacinal:  “Precisamos entender que o Brasil já teve altas coberturas vacinais. Com tantas diferenças, com o SUS dizendo que devemos ter equidade, o nome ‘Reconquista das altas coberturas vacinais’ significa isso”.

 

Lourdes também destacou a importância de retomar a liderança em coberturas vacinais: “Podemos voltar a ter. Esse projeto tem o diferencial, que é a Fiocruz com a parceria com o estado do Amapá, a Sociedade Brasileira de Imunizações e o Ministério da Saúde. Quem sabe de suas dores é o município; viemos para atuar junto com atenção primária a eles”.

 

 

Durante dois anos a Fiocruz manteve parceria com o Governo do Amapá e municípios com o objetivo de mobilizar, conectar e fortalecer uma grande rede de cooperação pela reconquista das altas coberturas vacinais. O trabalho contribuiu para que o estado fosse um dos primeiros colocados no ranking de cobertura vacinal das campanhas nacionais de vacinação contra poliomielite e influenza em 2022 e 2023.

 

“Começamos em 2021, em plena pandemia, de máscaras, verificamos as razões da não vacinação, era falta de infraestrutura, de pessoal, carência na parte financeira, falta de equipamentos. Construímos um plano municipal pela reconquista, com metas”, concluiu Lourdes.

 


Deixe seu comentário


Publicidade