Cidades

Há dez anos do incêndio no Perpétuo Socorro, local continua apenas como lixeira pública

Secretário municipal de obras informa que há estudos para utilização da área, mas sem nada definido, ainda


Fotos: Águia Drones - Imagens Aéreas

 

Douglas Lima
Editor

 

Neste dia 23 de outubro de 2023, segunda-feira, faz dez anos do incêndio que destruiu mais de 250 casas numa área de ressaca do bairro Perpétuo Socorro. Foi um dos maiores sinistros na área urbana de Macapá. Setecentos moradores ficaram desabrigados; 1.245 desalojados.

 

De lá pra cá, nada foi feito para reurbanizar o local que na verdade não tinha praticamente nada de urbano, por ocasião do incêndio, apenas um amontoado de casas de madeira com fiações elétricas clandestinas e com todas as fragilidades passíveis de serem devoradas pelo fogo.

 

 

Mas o que se sabe, até hoje, é que o sinistro que chocou a capital não teve origem elétrica. O fogo teria surgido de uma bituca de cigarro acesa jogada por alguém num colchão.

 

Entre os desalojados e desabrigados, uma parte recebeu moradia em conjuntos habitacionais, outra voltou para seus lugares no interior do estado do Amapá e ilhas do Pará. Uma minoria se abriga ainda hoje em alguns boxes da Feira Livre da Ana Nery, que teve o movimento diminuído drasticamente após o incêndio.

 

Falando sobre o local, que ano após ano serve de lixeira pública, o secretário de obras, Cássio Cruz, informou na manhã de hoje que a gestão municipal estuda uma maneira de utilizar a área, mas sem nada definido, ainda.

 


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