Cidades

Hospital da Criança e do Adolescente registra queda nos casos de síndromes respiratórias

Declínio epidemiológico é resultado de uma força-tarefa do Governo do Amapá, com reforço na rede de leitos, busca ativa por testagem e vacina


 

Após meses de ações intensas empreendidas pelo Governo do Estado para conter o avanço das síndromes respiratórias, o Amapá começa a registrar redução nos casos. O monitoramento do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), mostra queda progressiva nas notificações, após um pico registrado entre abril e junho, período sazonal de maior circulação de vírus respiratórios.

 

O cenário é resultado de uma força-tarefa após declaração de situação de emergência, e auxílio da Força Nacional do SUS. As ações incluíram ainda reforço na rede de leitos clínicos e intensivos, ampliação da testagem para vírus respiratórios e vacinação intensificada para pacientes e acompanhantes. Foram adotadas também medidas de controle rigorosas, como o isolamento imediato de casos positivos de Influenza e Covid-19 e o uso do antiviral palivizumabe para crianças com maior risco de agravamento.

 

Vigilância continua

“A resposta do Governo foi rápida e estruturada, garantindo atendimento adequado mesmo durante o período de maior sobrecarga”, destaca a diretora do HCA, Cleude Rodrigues.

 

 

Segundo o boletim mais recente, referente à Semana Epidemiológica 28 (encerrada em 12 de julho), os casos de síndrome gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) vêm se estabilizando, com tendência de queda, especialmente entre crianças.

 

Ainda assim, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça que os cuidados precisam continuar, principalmente com a higiene das mãos, uso de máscaras em ambientes hospitalares e atualização da caderneta de vacinação.

 

 

“A redução dos casos é um alívio, mas não é sinal de que a temporada terminou. A vigilância continua, assim como o compromisso com a saúde pública, de manter o sistema com informações precisas e atualizadas diariamente NHE”, pontua a responsável técnica interina do setor, Ingrid Pinheiro.

 


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