Cidades

IBGE pesquisa características do espaço público nos municípios do Amapá

A pesquisa avalia dez quesitos, ligados à urbanização e qualidade de vida.


Railana Pantoja
Editora-chefe

 

O IBGE está realizando no Amapá, desde 20 de junho, a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios. Até o dia 12 de julho, mais de 70 agentes censitários percorrerão 972 setores urbanos, em todos os municípios do Amapá, observando temas relacionados à infraestrutura urbana do estado e qualidade de vida.

São investigados dez quesitos, sendo três deles novos: capacidade da via, pavimentação da via, bueiro/boca de lobo, iluminação pública, ponto de ônibus/van, via sinalizada para bicicletas, existência de calçada, presença de obstáculo na calçada, rampa para cadeirante e arborização. São itens que já foram investigados em 2010, pelo Censo daquele ano, e agora com a novidade de mais três itens. Tudo isso nos dará um panorama da infraestrutura urbana do estado. Essa pesquisa também já facilita o trabalho de campo do Censo 2022, que inicia em agosto”, explicou o coordenador de disseminação de informações do IBGE no Amapá, Joel Lima.

Nesta fase, os pesquisadores fazem apenas análises dos espaços, os moradores não são abordados para darem entrevistas.

Uma das novidades da pesquisa é que os recenseadores avaliam também os aglomerados subnormais localizados nas áreas urbanas, conhecidos no Amapá como áreas de ressaca, baixadas ou invasões. “A ideia do IBGE é gerar mapas com essas informações e a partir disso saber, por exemplo, as vias que apresentam dificuldade de deslocamento, que atrapalham a passagem de ambulâncias e viaturas em muitas situações. Vamos saber se tem iluminação pública, paradas de ônibus; enfim, vamos mostrar isso e até mesmo a existência de áreas privilegiadas nos bairros”, detalhou Joel.

As informações serão divulgadas e cedidas às prefeituras, que poderão, a partir dos dados, planejar e organizar as cidades de acordo com o que é preconizado pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.


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