Cidades

Idealizadora da Patrulha Maria da Penha elogia trabalho de proteção à mulher no Amapá

Tenente-coronel reformada da Brigada do Rio Grande do Sul, Nádia Gerhard, veio ao Amapá para integrar programação ‘Março de Lutas’, do governo do estado


Tenente-Coronel Nádia Gerhard

“O Amapá está dando exemplo no fortalecimento da proteção à família”. O reconhecimento foi feito pela tenente-coronel da reserva remunerada da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Nádia Gerhard, na manhã desta quarta-feira, 29, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), a propósito da proteção e acolhimento às vítimas de violência doméstica.

 

Nádia Gerhard veio ao Amapá para integrar a programação ‘Março de lutas: mulheres construindo um tempo novo’, elaborada pela Secretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres (SEPM), cujo encerramento ocorre dia 31, sexta-feira, com o ‘Sarau Delas’, na rua São José, 560.

 

A titular da Secretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Adrianna Ramos, também participou do programa radiofônico do Sistema Diário de Comun icação.

 

Adrianna Ramos

 

A militar da reserva, Nádia, idealizou a Patrulha Maria da Penha, no Rio Grande do Sul, com atuação que já chega aos dez anos. A secretária da mulher do Amapá, Adrianna Ramos, informou que a Patrulha Maria da Penha, no estado, foi criada em fins de 2022 e soma, até agora, mais de 150 atendimentos.

 

Adrianna Ramos ressaltou que a expertise trazida pela tenente-coronel Nádia Gerhard para o Amapá é de muito valia para a Patrulha Maria da Penha do estado avançar.

 

A militar riograndense do sul, por sua vez, observou que a proteção à mulher no estado do Amapá, não só com a Patrulha Maria da Penha, mas também com as 32 unidades da Rede de Atendimento à Mulher, vem dando um exemplo para o Brasil no combate à violência contra o sexo feminino e a tudo o que a ele diz respeito.

 

O projeto

A Patrulha funciona da seguinte maneira: o judiciário, ao expedir uma medida protetiva para a vítima, aciona a patrulha, que vai até a casa da mulher e verifica se a medida está sendo cumprida. É sabendo que as visitas são surpresas que o agressor fica com receio de se aproximar da vítima, pois a qualquer momento os militares podem ir até a casa da mulher e prendê-lo, caso ele esteja por perto descumprindo a distância exigida na medida.

 


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