Cidades

Ifap de Tartarugalzinho deve ser inaugurado até dezembro de 2025, diz Romário Silva

Reitor do Instituto Federal do Amapá afirma que terreno para construção já está em estudo; obra está orçada em R$ 25 milhões e deve receber 1.200 alunos e 70 professores


 

Douglas Lima
Editor

 

O novo campus do Instituto Federal do Amapá (Ifap) a ser construído em Tartarugalzinho já está na etapa burocrática e visita a terreno para as obras que devem começar no segundo semestre deste ano. Em entrevista ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) desta quinta-feira, 14, o reitor do Ifap Macapá, Romário Silva, apresentou mais dados acerca da futura unidade.

 

Vamos vencer as etapas burocráticas para ter acesso ao recurso o mais rápido possível, para que as obras se concretizem. Temos como meta dia 23 deste mês levar a equipe do Ifap a visitar o terreno em Tartarugalzinho para verificar a estrutura; o início das atividades do Ifap devem ocorrer em espaços provisórios”, informou Romário. O campus de Tartarugalzinho está orçado em R$ 25 milhões; receberá 1.200 alunos e 70 professores.

 

 

Faremos a visita e logo em seguida o município vai realizar o termo de doação para o Instituto Federal. Depois começaremos com a titularidade do instituto a acessar os recursos para o início das obras ainda no segundo semestre deste ano. Nossa meta é que até dezembro de 2025 o prédio já esteja entregue à comunidade”, previu Romário.

 

Antes da confirmação, o reitor já previa que seria feita a construção de um novo campus do Ifap no Amapá. “Um anseio desde 2023. Inicialmente, no plano de gestão do presidente Lula já vimos a perspectiva da construção do Instituto Federal. Nós estávamos em 680, e ouvia-se falar que o presidente queria chegar a mil unidades de institutos”, relembrou Romário.

 

Sentamos com vários prefeitos para discutir perspectivas de onde poderia ter unidades; contamos com o apoio da bancada parlamentar, e no âmbito de Brasília dentro do MEC a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica que vem fazendo esse estudo. No momento, o presidente resolveu lançar cem novas unidades.O MEC fez a análise e escolheu macrorregiões onde não tinha unidades do instituto. No Amapá é a ‘Região dos Lagos’, declarou Romário.

 

Sobre a atuação das prefeituras, o reitor disse: “Se leva em consideração os arranjos produtivos locais e a população, número de matrículas na educação básica. Os institutos federais trabalham com todos os eixos formativos que consigam mensurar as matrículas”.

 

Acerca dos cursos a serem ofertados, Romário concluiu: “Levaremos o que tem de forte naquela região, a agricultura familiar, pesca, produção do açaí. Os cursos são desenhados com o poder público local e outras instituições de ensino, assim como a comunidade, daí a importância das audiências públicas, duas serão realizadas ainda neste semestre para ouvir o que a comunidade espera”.

 

 


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