Inadimplência em licenciamento para execução pública de músicas no Amapá é de 95%, diz representante do Ecad
Escritório Central de Arrecadação e Distribuição passa a funcionar no estado na rua Leopoldo Machado, 3591, Sala B, bairro Beirol, Macapá

Douglas Lima
Editor
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) passa a funcionar no Amapá, através da agência Fortunato Marcas & Patentes, organização atuante em propriedade intelectual, no estado, desde 2013.
A informação foi dada nesta quarta-feira, 20, pela representante da Fortunato Marcas & Patentes, Daniela Fortunato, acompanhada de outra representante, Conceição Duarte, e ainda por Felipe Costa, supervisor de arrecadação do Ecad, baseado em Brasília (DF). Eles estiveram no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9).
Felipe Costa explicou que o Ecad é uma entidade privada sem fins lucrativos, autorizada por lei a promover diálogo, orientação e esclarecimento de dúvidas sobre licenciamento e execução pública de músicas.
Informando que a Fortunato Marcas & Patentes fica na rua Leopoldo Machado, 3591, Sala B, bairro Beirol, Daniela Fortunato confessou que o motivo principal de ter aceitado dirigir o Ecad foi o clamor de autores, compositores e músicos amapaenses que praticamente não recebem nada pelo trabalho que realizam.
Daniela revelou que no Sul e Sudeste os empresários de bares e restaurantes, e promotores de evento, reconhecem e cumprem a lei do direito autoral, relativa à música, mas que os do Norte resistem com o pensamento de que é algo novo, inventado. Segundo ela, a inadimplência no Amapá chega a 95%.
“A lei tem em torno de 50 anos”, lembrou Felipe Costa, que veio ao Amapá para ministrar treinamento prático e teórico para a equipe da agência Fortunato Marcas & Patentes e cumprir agenda institucional e de imprensa.
Segundo Daniela Fortunato, a iniciativa da presença do Ecad no Amapá, além de estratégia de fortalecimento da presença institucional na região Norte, é um avanço significativo nos esforços de garantir legalidade na utilização de músicas e assegurar a remuneração justa aos compositores, intérpretes, músicos, editores e demais titulares de direitos autorais.
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