Incêndio destrói quatro casas no bairro Buritizal, em Macapá
Informações iniciais davam conta de que teria sido criminoso, mas a reportagem do Diário do Amapá apurou que o fogo teria sido causado por duas crianças que estariam queimando isopor.

Um incêndio de grandes proporções destruiu totalmente três casas e outra foi parcialmente consumida pelo fogo por volta do meio-dia e 20 minutos deste domingo (08) na Avenida dos Aymorés, bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá.
Informações preliminares repassadas à Polícia Militar (PM) e ao Corpo de Bombeiros Militar (CBM) davam conta de que se tratou de um incêndio criminoso, mas a reportagem do Diário do Amapá apurou que o fogo teria sido decorrente da brincadeira entre duas crianças, que teriam ateado fogo em um isopor na sala de uma das casas, todas construídas em madeira, e as chamas se propagaram rapidamente.
Ouvido pela reportagem, o tenente Érico, do Batalhão da Força Tática da PM, cuja guarnição foi acionada, juntamente com outras, entre elas uma do Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual e outra do Batalhão de Trânsito, afirmou que não houve vítimas fatais, só perdas materiais. Segundo ele, os policiais militares conseguiram evitar o furto de vários eletrodomésticos que foram retirados dos imóveis em chamas, como também controlar o trânsito e retirar veículos do entorno do sinistro.
O capitão Marques, do Corpo de Bombeiros, revelou que se não fosse a chegada rápidas das viaturas e o eficiente combate, que foi feito por cerca de 30 homens e mulheres do CBM, o incêndio teria atingido proporções bem maiores, porque as casas, todas em madeiras, de fácil combustão, portanto, ficam muito próximas uma das outras. Ele reclamou que populares, na tentativa de ajudar, acabam atrapalhando a ação dos bombeiros:
– Quando chegamos o fogo avançava rapidamente por causa da fácil combustão das casas, todas em madeira e construídas umas perto da outra, e praticamente quatro residências já haviam sido consumido, mas conseguimos evitar que o fogo se alastrasse para outras residências. Um problema que enfrentamos corriqueiramente em incêndios de grande vulto é que a população tenta ajudar, mas acaba atrapalhando porque não tem esse preparo nem equipamentos; a população pode ajudar sim, mas ficando fora do cenário e não deixar que as pessoas se aproximem para permitir que nossas equipes ajam com a eficiência necessária.
Ainda de acordo com o capitão, dois bombeiros militares tiveram que receber atendimento médico de emergência porque desmaiaram após inalarem fumaça, mas afirmou que ambos se recuperaram rapidamente e se reincorporam às equipes de combate ao fogo.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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