Influenciadoras digitais se reúnem para promover bazar solidário em Macapá
Movimento visa comprar cestas básicas para doações a famílias com insegurança alimentar.

Douglas Lima
Editor
Empresária e influenciadora digital, Sand Guimarães anunciou na manhã desta quarta-feira, 23, para 3 de dezembro, a primeira edição pós-pandemia do Bazar Desapegue, tendo o Sebrae como local.
O Bazar Desapegue é um movimento criado em 2017 por Sand e que mexe com todo o estado, dando doações de produtos comercializáveis para vendas a preços módicos. Tudo começou de forma despretensiosa, quando a influenciadora, que é maquiadora, postou nos stories que iria doar algumas maquiagens que não utilizava mais.
“Inicialmente era só para as minhas colaboradoras, mas as seguidoras começaram a falar que queriam. Aí eu abri uma live nesse dia, e uma seguidora deu a ideia de fazer a troca das maquiagens por alimento. Eu gostei da ideia e preparei o ambiente do meu estúdio para receber as seguidoras. Aí eu fui precificando as maquiagens de acordo com o tempo de uso, e o ‘preço’ era determinada quantidade de alimento. No outro dia, eu achei que iria aparecer uma ou outra seguidora para trocar, só que por volta das 8h30 a porta do estúdio estava lotada e a minha colaboradora me ligou sem entender nada”, relembra aos risos a influenciadora.
Na época, cerca de 70 pessoas compareceram. A partir disso, ao perceber o interesse das pessoas, Sand decidiu fazer nova edição no mesmo ano.
“Foi quando a gente fez oficialmente a primeira edição do bazar. Na última edição antes da pandemia, em 2019, fizemos em um Shopping e superlotou. Como tinham várias entradas, a gente não conseguiu fazer uma fila, deu muita gente, enfim, foi uma loucura e deu confusão. Foi então que passamos a planejar de verdade como um grande bazar, que hoje não é meu, mas de muita gente”, disse.
O dinheiro arrecado será transformado em cestas básicas repassadas para famílias com insegurança alimentar. Durante a pandemia, além de cestas básicas, o bazar chegou a fazer doações de kits de medicamentos.
Como explicou Sand, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Sistema Diário de Comunicação), as doações são feitas por empresários e microempresários parceiros dela e equipe, mas também por pessoas comuns.
“Tudo recebemos, desde que tenha condições de ser comercializado”, esclareceu a influenciadora, dando como exemplo a pessoa que faz bolo. “Se esse produto custa 50 reais, no bazar a gente cobra 20, sempre pela causa do nosso movimento, que é: “há mais satisfação em dar do que em receber”, finalizou.
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