Cidades

Inspeção aponta problemas na rede elétrica da escola Esforço Popular

As ações do “Gabinete nas Escolas” estão sendo realizadas duas vezes por semana, neste ano de 2019.


O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Defesa da Educação (PJDE), realizou a ação “Gabinete nas Escolas”, na Escola Municipal Esforço Popular, situada no bairro do Muca, zona Sul de Macapá. A exemplo das edições anteriores, estiveram presentes na inspeção a comunidade escolar, gestores públicos, agentes políticos e dirigentes de entidades e instituições responsáveis pela fiscalização da educação.

O titular da PJDE, promotor de Justiça Roberto Alvares, acompanhado de sua equipe técnica e de representantes dos órgãos que compõem o sistema de Educação, em um primeiro momento, promoveu uma reunião para entender a situação da escola diante do ponto de vista de pais, professores e entidades presentes.

“As instituições que participam das ações têm como objetivo se estabelecer nas escolas e ali verificarem as questões básicas, medianas e profundas do ambiente escolar. Desse modo, analisamos a estrutura física, gestão escolar financeira, administrativa e pedagógica, pois é o mecanismo de bom funcionamento desses elos interligados que dará sustentação a tão propagada educação de qualidade”, ressaltou o promotor.

Representantes da Secretaria Municipal de Educação (SEMED); Controladoria Geral do Município (COGEM); Vigilância Sanitária de Macapá (VISA/PMM); Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Policiamento Escolar do 6° Batalhão da Polícia Militar do Estado do Amapá (PM-AP); Conselho Municipal de Educação; Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB; Câmara Municipal de Macapá (CMM); Conselho de Acompanhamento e Controle Social – CACS/FUNDEB; e, Sindicato dos Profissionais da Educação do Amapá – Executiva Municipal (SINSEPEAP), estiveram presentes.

Os problemas
A Escola Esforço Popular atualmente atende 761 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo a gestora do educandário, Odessa Lopes, um dos principais problemas era a rede elétrica.

“Sempre estamos nos esforçando para atender todos. Quando eu cheguei aqui na escola, o nosso maior problema era a rede elétrica que era precária. Hoje, nossa escola está muito melhor. Aqui temos um programa de acolhimento, escutamos alunos e familiares, sempre atendendo os interesses da comunidade, buscando superar as dificuldades”, disse a diretora.

Durante a visita, a equipe da PJDE elogiou a organização e dedicação dos profissionais da escola, entretanto, verificou que as torneiras dos bebedouros são de plástico, vasos sanitários sem funcionamento e ausência de papel toalha nos banheiros. Além disso, por conta do espaço limitado, a escola não possui quadra poliesportiva. A falta de profissionais para auxiliar no andamento das atividades do local foi motivo de reclamação de pais de alunos e gestores, pois há apenas uma coordenadora pedagógica para atender os três turnos do educandário.

“Eu não tenho o que reclamar da escola. Todos aqui são muito gentis e nos tratam muito bem. A única pendência da escola é a falta de espaço físico e de uma quadra poliesportiva”, ressaltou Milena de Ataíde, mãe de aluno.


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