Cidades

Intercâmbio foca na qualidade do rebanho bovino e bubalino amapaense

Melhorias


Profissionais da Agência de Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e da defesa sanitária do Maranhão (MA) participaram de um intercâmbio com o objetivo de elevar a qualidade do rebanho bovino e bubalino do Estado.

Fiscais e técnicos Diagro conheceram a linha de ação que elevou o status do rebanho maranhense à condição de “livre de febre aftosa com vacinação” – classificação sanitária que permite a exportação de carne e outros produtos derivados da pecuária. O intercâmbio durou cinco dias e aconteceu na sede da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), em Macapá, finalizado na sexta-feira, 19.

Um dos instrutores do curso, Aimoré Fernandes, que é o coordenador de defesa animal da Agência de Inspeção Agropecuária do Estado do Maranhão (AGED), explicou que a troca de experiências foi exitosa. Ele disse que a melhoria no status maranhense aconteceu em apenas 12 anos de trabalho.

No passado, o Maranhão fez as primeiras exportações. As relações comerciais foram com a Venezuela. Já este ano, foi inaugurada a primeira fazenda de exportação de gado – que, para a defesa animal, é um Estabelecimento de Pré-Exportação (EPE), que exige algumas condições de funcionamento para receber esta classificação. Neste primeiro semestre de 2016, o mercado internacional abriu ainda mais as portas para a proteína animal maranhense, com a exportação de 15 mil cabeças para o Líbano.

Exportações
Segundo Aimoré, os clientes internacionais compram diretamente dos criadores, o que evita a figura do atravessador, cuja intervenção encarece o produto até à mesa do consumidor final. Aimoré ressaltou que as exportações tornaram os preços internos mais competitivos.

Para ele, conseguir um status de livre de aftosa significa aumento e melhoria de toda a cadeia produtiva da carne, com mais frigoríficos, empresas de laticínios, mais produtores, além de trazer maior movimentação econômica no agronegócio, uma vez que a atividade pecuária também movimenta a produção de grãos. “Todos esses benefícios trazem retorno de forma geral para o Estado, já que a administração pública tem retorno em cima dessas transações comerciais com os tributos”, explicou o instrutor.


Deixe seu comentário


Publicidade