Iraçu diz que status do Amapá de ‘livre de aftosa sem vacinação’ é resultado de décadas de trabalho
Para presidente da Faeap, conquista não é motivo de vanglória só para alguns

Douglas Lima
Editor
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amapá (Faeap), Iraçu Colares, alerta que a chegada do estado no status sanitário ‘livre da febre aftosa sem vacinação’ é fruto de um processo histórico e não motivo de vanglória para alguns.
Iraçu falou no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9) desta segunda-feira, 4, a propósito da informação de que em 2024 o Ministério da Agricultura dará à pecuária do Amapá o status de livre de febre aftosa sem vacinação.
O titular da Faeap lembrou que em 2017 o estado ascendeu ao status de ‘livre da febre aftosa com vacinação’. No ano seguinte, o mesmo status foi dado, em nível internacional.
“Agora, estamos prestes a ter os nossos rebanhos erradicados em relação à febre aftosa. É provável que neste ano de 2023 façamos a nossa última vacinação, até 30 de dezembro, mas isso depende do Ministério da Agricultura e Pecuária”, previu Iraçu.
O entrevistado lembrou que houve época em que no Amapá havia a obrigação de quatro vacinações contra aftosa, durante o ano. Depois, duas. De oito anos pra cá, com a evolução da qualidade da vacina, apenas uma vez por ano
A partir de 2024, de acordo com a expectativa atual, não haverá mais necessidade dos rebanhos serem vacinados. “Mas deixar de vacinar, não é baixar a guarda. Será um avanço no protocolo, mas as autoridades e os produtores devem sempre ficar alertas”, ensinou o presidente.
Iraçu Colares pontuou que chegar ao status livre de aftosa sem vacinação é resultado de esforços conjuntos que vêm de décadas. Ele citou Sebastião Farias, hoje com 84 anos de idade, que começou a vacinar no Amapá, em 1954.
“Não podemos esquecer dos nossos antepassados, porque cada um deu a sua parcela de contribuição”, concluiu Iraçu.
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