Cidades

Júlio Delgado diz que se presidir Câmara vai priorizar estados

O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou que, se for eleito presidente da Câmara



 

O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) afirmou que, se for eleito presidente da Câmara, vai priorizar leis que atendam a necessidades de estados e municipios. Ele deu a declaração após se encontrar com o governador Ivo Sartori (PMDB), na sede do governo do Rio Grande do Sul.

Assim como os outros dois candidatos na disputa para presidir a Câmara – Arlindo Chinaglina (PT) e Eduardo Cunha (PMDB) – Delgado tem percorrido o país para divulgar sua candidatura. Ao afirmar que daria atenção especial a pleitos de estados e municípios, ele citou a reforma tributária como exemplo de projetos que vai priorizar.

“A Presidência da Câmara tem algumas decisões que são afeitas a questões dos estados. Claro, a reforma política interessa, mas à classe política. Interessa aos estados a reforma tributária, criar um fundo de compensação, para que isso seja efetivamente cumprido”, disse o deputado. “É importante a gente ter o comprometimento que pela Câmara, pelo Congresso, a gente tem que ter uma pauta que atenda a estados e municípios”, concluiu.

Para ele, o fundo de compensação é uma maneira de equilibrar distorções que podem existir no comércio entre os estados. “Aqui no Rio Grande do Sul não é o caso, vocês tem um limite só de divisa com um estado, mas imagina em meu estado de Minas Gerais, que faz divisa com outros oito estados na disputa de ICMS, por exemplo. Tem sempre essa disputa de estado produtor e estado consumidor. A igualdade da alíquota se dará no dia em que a União tiver a responsabilidade de criar um fundo de compensação para essas perdas”, afirmou Delgado.

Apoios
Delgado se disse confiante em participar de um segundo turno na disputa da Câmara e, para justificar, argumentou que na eleição anterior, em 2013, ficou a 19 votos de ir para a fase final do pleito. À época, a Presidência ficou com Henrique Alves (PMDB-RN).

Delgado foi questionado por jornalistas se, caso fique de fora da disputa, haveria um acordo para apoiar Chinaglia. Ele negou.


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