Justiça do Amapá celebra a união de 32 casais em cerimônia do programa “Casamento na Comunidade” no IAPEN
Segundo a desembargadora Sueli Pini, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), a realização de cerimônias como essa, celebrando a união de detentas e detentos com os respectivos companheiros (as)

Nesta sexta-feira, 11 de novembro, a Justiça do Amapá realizará cerimônia de casamento, a partir das 09 horas, no Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (IAPEN). Com o apoio da Justiça do Amapá e do IAPEN, o Cartório Jucá Cruz celebrará o matrimônio de 32 casais, todos compostos por pelo menos um interno do IAPEN.
Segundo a desembargadora Sueli Pini, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), a realização de cerimônias como essa, celebrando a união de detentas e detentos com os respectivos companheiros (as), tem especial relevância na ressocialização do interno. “Vivemos em uma sociedade em que as necessidades dos reeducandos costumam ficar à margem das prioridades”, acrescenta.
Para a magistrada, quando a Justiça celebra esses matrimônios, ela envia duas mensagens à sociedade: a primeira, que realizar práticas de justiça preventiva inclui celebrar matrimônios de baixo custo para os interessados e, a segunda, que o judiciário se importa com a ressocialização do preso.
“Diariamente vemos, em nossas pautas, processos judiciais, alguns que podem durar anos, onde as partes buscam decisão na Justiça reconhecendo uniões estáveis após a morte de um dos companheiros, para obtenção de uma pensão ou outro direito. De outro lado, bem sabemos que o detento vai retornar ao convívio social e é nosso papel fazer o possível para que ele volte em condições de reintegração – e se ele estiver interessado em oficializar um compromisso, está revelando um gesto de responsabilidade, o que é, sem dúvida, um bom indício de recuperação”, conclui a presidente do TJAP.
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