Lucas Sá diz que PlanMob dá à população acesso seguro e de qualidade aos espaços e serviços urbanos
Arquiteto e urbanista informa que Plano de Mobilidade Urbana de Macapá é para viger até 2038, quando deverá estar ocorrendo o boom do petróleo, e ser atualizado pensando no tráfego com mais caminhão e veículos menores circulando na capital

Douglas Lima
Editor
O arquiteto e urbanista Lucas Sá divulgou na manhã desta quarta-feira, 22, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), o Plano de Mobilidade Urbana de Macapá, de sigla PlanMob, desenvolvido entre 2023 e 2024, pela Prefeitura de Macapá, através da CTMac, com apoio técnico da EGL Engenharia.
O entrevistado disse que o PlanMob foi elaborado para viger até 2038, quando deverá estar iniciando a exploração de petróleo na costa do Amapá. Segundo previsão dele, com o boom do petróleo o Plano de Mobilidade deverá pensar no tráfego com mais caminhão e veículos menores circulando na capital.
Lucas Sá atuou como coordenador do PlanMob, conduzindo as etapas de diagnóstico, participação social e formulação das propostas. Ele informou que o objetivo da iniciativa foi melhorar o deslocamento de pessoas e cargas na cidade, integrando transporte público, bicicletas, pedestres e veículos particulares, sempre com foco na acessibilidade, na segurança viária e sustentabilidade.
O Plano de Mobilidade, disse o profissional, reforça o direito à cidade, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso seguro e de qualidade aos espaços e serviços urbanos. “A ideia é transformar Macapá em uma cidade mais humana, inclusiva e menos dependente do automóvel, promovendo saúde, sustentabilidade e qualidade de vida”, ressaltou.
Lucas pontuou que o Plano de Mobilidade Urbana de Macapá apresenta diretrizes para curto, médio e longo prazos, de maneira que deve continuar independente de quem estiver na gestão do município. E acentuou que a importância fundamental do ordenamento é que a cidade cresça de forma ordenada.
O arquiteto e urbanista ainda destacou que um dos eixos centrais do Plano de Mobilidade de Macapá “é a mobilidade ativa”, que se refere aos deslocamentos realizados com o próprio esforço físico, principalmente a pé ou de bicicleta, e busca garantir infraestrutura segura, confortável e acessível para esses modos de vida.
Concluindo, Lucas Sá explicou que a mobilidade ativa foi tratada de forma estratégica, considerando os seguintes pontos: requalificação das calçadas e ampliação da acessibilidade universal; criação e integração de ciclovias e ciclofaixas conectadas aos eixos principais da cidade; segurança viária para pedestres e ciclistas, com ênfase em travessias, sinalização e iluminação; e integração entre a mobilidade ativa e o transporte público coletivo, incentivando que as pessoas façam parte do trajeto a pé ou de bicicleta.
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