Cidades

Macapá circula com apenas 50% da frota mínima de ônibus existente, diz presidente da CTMAC

Audiência Pública na Câmara de Vereadores tenta dimensionar crise do transporte coletivo e mostrar como dela o município pode sair


Douglas Lima
Editor

 

Há vários meses a população macapaense que depende de ônibus para se locomover na cidade vem reclamando da demora em que passa nas paradas à espera de coletivo. E quando o ônibus passa, está superlotado.

 

No decorrer desse tempo, sempre a CTMac apresentou justificativas, dando a impressão de que logo o problema seria solucionado, inclusive com a entrada de ônibus novos nas linhas de transporte da população.

 

Mas, na manhã desta sexta-feira, 18, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Sistema Diário de Comunicação), o presidente da CTMac, Andrey Rêgo, expôs a situação preocupante do transporte coletivo de Macapá: “Está circulando na cidade apenas 50% da frota mínima existente”.

 

 

Andrey explicou que em decorrência das ordens judiciais que sequencialmente têm adiado a licitação que poderá acabar com a crise do transporte coletivo na capital, as empresas que ora operam no setor, no uso de uma concessão precária, fazem o que podem para manter o sistema funcionando.

 

O presidente da CTMAC informou que a autarquia se empenha para colocar, logo, pelo menos 70 ônibus em circulação, depois 120, até chegar aos 180 veículos ideais para o atendimento à população macapaense, o que só poderá ocorrer com a licitação concluída e posta em vigor para durar 25 anos.

 

Uma nota divulgada nas redes sociais aponta 14 de fevereiro de 2023 como prazo máximo para o sistema de transporte coletivo de Macapá experimentar melhora considerável até que as regras da licitação ainda em curso entrem em vigor.

 

Enquanto isso, numa tentativa de dimensionar a crise do transporte coletivo local e mostrar como dela o município pode sair, a pedido da vereadora Janete Capiberibe hoje (18) a Câmara Municipal de Macapá realiza audiência pública.

 


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