Machismo é principal motivo que homens deixam de fazer exame de próstata
Um estudo do Datafolha mostrou que para 21% da população masculina o exame do toque retal não é coisa de homem. Outros 48% deles responderam que deixam de fazer o de toque retal por causa do machismo.

Lana Caroline
Da Redação
Durante o todo esse mês, a campanha ‘Novembro Azul’ é destinada ao cuidado e prevenção ao câncer de próstata, tipo mais comum de câncer em homens no mundo. Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata.
Muitos homens, por se tratar de um exame mais específico, se recusam a realizar esse exame por conta do machismo e muitas piadas de mau gosto. Segundo o psicólogo André Romero, a questão do machismo está enfraquecida.
“Essa cultura machista vem diminuída com o passar do temos, mas infelizmente existem movimentos conservadores desse machismo que ainda está muito atuante. O machismo está muito interligado em diversos fatores, como a criação e até, a religião”, disse o psicólogo.
Um estudo do Datafolha mostrou que para 21% da população masculina o exame do toque retal não é coisa de homem. Outros 48% deles responderam que deixam de fazer o de toque retal por causa do machismo. O levantamento foi realizado em estádios de futebol, e buscou ouvir homens que tinha, em média, 52 anos de idade.
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na sem sintomas, homens a partir dos 45 anos devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite uma avaliação para saber a existência alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos.
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