Cidades

Mais de 200 famílias que moram irregularmente no Macapaba II pedem ajuda do GEA para não serem despejadas

Ordem judicial foi assinada no último dia 13 pelo juiz federal João Bôsco. Moradores pedem a interferência do governador Waldez Góes e de deputados estaduais para que o cumprimento do Mandado de Reintegração de Posse seja suspenso.


A presidente da Comissão de Ocupantes Irregulares do Residencial Macapaba II, Marly Brito, fez um apelo na manhã desta sexta-feira (16) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) ao governo (GEA) e Assembleia Legislativa (Alap) para que um Mandado de Reintegração de Posse, já assinado e na iminência de ser cumprido a qualquer momento seja suspenso. Em sua maioria egressa do Canal do Jandiá, do qual também foram retirados por ordem judicial, os moradores também pedem que sejam habilitados para concorrerem legalmente em um novo processo para ocupação de cerca de 500 apartamentos que ainda estariam vazios.

 

“Nós pedimos às autoridades, principalmente ao governo do estado e aos deputados estaduais que se sensibilizem com essas pessoas do Macapaba 2, porque são realmente necessitadas e têm direito à moradia. São mais de 200 famílias que não foram apenas ocupar pra simplesmente ter um imóvel, mas sim para criar sua família com dignidade. A qualquer momento nos podemos ser retirados de lá, porque o juiz federal João Bôsco assinou no último dia 13 o Mandado de Reintegração de Posse”, desabafou.

 

Marly Brito pediu oportunidade para que seja dada oportunidade para essas famílias concorrerem legalmente para se habilitarem à moradia no Residencial: “Temos quase 500 apartamentos vazios sem nenhuma ocupação, e muitos, inclusive foram doados através dos critérios do programa de habitação popular, e a maioria desses ocupantes, agora em vias de serem despejados era moradores do Canal do Jandiá, são cadastrados, mas não foram contemplados. Inclusive na sentença o juiz João Bosco condicionou a retirada à garantia de apartamento, obrigando a Sims (secretaria de estado de Inclusão e Mobilização Social) a cadastrar essas pessoas para concorrerem de forma legal. É isso que queremos, por isso pedimos ao governador Waldez Góes para ele pedir a suspensão, ele pode fazer isso, nós também pedidos a ajuda dos secretários, dos deputados estaduais que nos ajudem. Nós não queremos nada dado, mas sim oportunidade de assinar contrato para ter direito de pagar e morar”.


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