Mapeamento detalha impacto das erosões no distrito do Bailique
Das 52 comunidades situadas no arquipélago, dez foram selecionadas para o monitoramento das margens como forma de dar maior segurança para a tomada de decisões por parte do Governo do Estado.

O Instituto de Pesquisas Científicas do Estado do Amapá (Iepa) divulgou o resultado do mapeamento das comunidades que formam o arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. O objetivo da ação, que ocorreu de 12 a 14 de janeiro, é complementar os estudos realizados pelo órgão sobre o impacto das erosões causadas na região pelo fenômeno das Terras Caídas.
Das 52 comunidades situadas no arquipélago, dez foram selecionadas para o monitoramento das margens como forma de dar maior segurança para a tomada de decisões por parte do Governo do Estado.
As comunidades cujas margens foram monitoradas são Igarapé Grande do Curuá, Salmo 121, Limão do Curuá, Foz do Gurijuba, Junco, Itamatatuba, Boa Esperança, Vila Progresso, Vila Macedônia e São Pedro.
O estudo identificou que nove delas, com exceção de Igarapé Grande do Curuá, estão com as margens instáveis, ou seja, que já estão sofrendo os efeitos da erosão.
A comunidade de São Pedro está sofrendo o maior impacto. O processo erosivo já avançou a distância de 9,2 m da margem. Porém, as comunidades do Itamatatuba e Boa Esperança estão com o espaço público comprometido.
Em Itamatatuba, a erosão avança em direção ao posto de saúde e a escola estadual que se localizam às margens da localidade. Na comunidade Boa Esperança, a Escola Estadual Júlia Bruno também pode ter a estrutura comprometida com o problema.
Em ambas as escolas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) já está trabalhando no planejamento para que possa solucionar o problema nas instituições, sem prejudicar o calendário escolar.
De acordo com o diretor do Iepa, Wagner Costa, o relatório do estudo de impacto foi encaminhado para a equipe de Defesa Civil Estadual e para o gabinete do governador Waldez Góes.
“O governo já está se articulando para trabalhar na linha de frente. Com esse resultado do estudo, o poder público vai poder atuar de forma mais intensificada nessas áreas de risco”, declarou.
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