Cidades

Médico comenta ditos populares a respeito de doenças ortopédicas

Doutor Wesley Farias do Amaral fala sobre principais queixas e dúvidas de pacientes durante tratamento


 

Douglas Lima
Editor

 

No Dia Mundial de Prevenção de Queda em Idosos, o programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) ouviu o ortopedista Wesley Farias do Amaral, que entre outras coisas falou de como enveredou pela profissão e sanou dúvidas frequentes a respeito de sua área de atuação na medicina.

 

Sobre a escolha de carreira, doutor Wesley relembrou que se interessou pela ortopedia ainda durante o momento de residência médica, onde teve contato com a parte anatômica e cirúrgica.

 

“Foi onde me apaixonei, quis mexer com isso; quero devolver para os pacientes sua capacidade funcional”, falou o ortopedista.

 

A primeira dúvida abordada foi sobre o uso do fixador externo, também conhecido como ‘antena parabólica’, geralmente utilizada por vítimas de acidentes envolvendo motocicletas.

“Aquilo é uma solução de salvamento para casos graves onde há uma perda óssea importante. Ele trabalha no transporte ósseo que é feito por aquele aparelho, ou quando a parte mole está muito danificada. O objetivo dele é estabilizar”, informou Wesley.

 

Falando da crença popular de que um osso não pode ser quebrado duas vezes, o ortopedista explicou: “Isso é lenda, mas realmente existem tipos de fratura que após procedimentos cirúrgicos ficam mais protegidas pela própria calcificação. A região fica mais resistente à uma nova fratura, mas não é regra”.

 

Outro dado trazido por Wesley, foi o caso de ‘atletas de fim de semana’, que são os indivíduos que têm uma rotina sedentária durante a semana, e sobre o caso, o doutor alertou: “Esse é o mais propenso a lesões, ele não se prepara e não tem outras atividades complementares para fortalecer a musculatura e quer jogar dois tempos”.

 

Terceira idade

Acerca do cuidado com idosos, Wesley informou que as lesões mais comuns nos mais velhos são na região do quadril e nas articulações da parte da bacia. “O paciente já tem outro problema que o desorienta e acaba tropeçando,o que pode gerar um trauma grave, também devido a osteoporose”, disse o doutor.

 

Por fim, o ortopedista aconselhou que os idosos pratiquem atividades físicas e que adaptem os espaços de sua residência a fim de prevenir acidentes domésticos, que geralmente são causados por móveis e tapetes mal colocados.

 

 


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