“Medidas individuais são importantes para prevenir síndrome gripal”, diz pneumologista
Médica Maracy Andrade registra que surto ocorrente no Amapá se dá em virtude de baixa cobertura vacinal

Douglas Lima
Editor
A médica pneumologista Maracy Andrade ensinou, na manhã desta quarta-feira, 17, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), que a vacina teve impacto mundial no combate ao vírus causador da covid-19, mas não é o único meio de se combater, por exemplo, o influenza A e B e o sincicial, os vírus transmissores do surto de síndromes gripais e síndrome respiratória aguda grave que no Amapá estão atacando principalmente crianças.
Para prevenir a síndrome, Maracy disse que além da vacina há de se tomar medidas individuais, como lavar as mãos com frequência, ter cuidado com a hidratação, usar máscara, evitar aglomerados de pessoas e usar álcool gel. Um fator essencial, ela apontou, é o isolamento.
A especialista diagnosticou que a síndrome gripal eclodiu no Amapá em razão da falta de observação da ocorrência sazonal da gripe no estado, durante o Inverno, o qual chegou sem que antes houvesse uma alta cobertura vacinal, principalmente nas crianças.
“É um pedido que a gente faz, aliás, um apelo aos pais: temos vacinas disponíveis; levem as suas crianças para vacinar. Isso é uma das necessidades para prevenir, uma prevenção ao surto que agora acabou gerando essa decretação de emergência de saúde pública”, disse Maraci Andrade.
A doutora orientou que caso a criança esteja adoentada, que não fique no meio de crianças saudáveis para que não se propague a doença cada vez mais. “É um vírus; a transmissão é muito fácil e rápida. Quanto mais crianças adoecerem, maior proporção vai agravar”, completou.
A médica acrescentou que todas as viroses respiratórias que evoluam mal, com situação do paciente ficar arroxeado e com falta de ar, caracteriza a síndrome respiratória aguda grave. A virose pode ser transmitida pelo coronavírus, influenza ou pelo vírus sincicial respiratório.
Maracy Andrade garantiu, contudo, que no caso do surto ora em ocorrência no Amapá há ação apenas do influenza e do sincicial respiratório, não sendo, por assim dizer, uma herança da covid-19.
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