Cidades

Medo de assaltos muda rotina de postos de combustíveis em Macapá

Além de reduzir o horário de serviço, proprietários estão instalando grades nos postos


A rotina de muitos postos de combustíveis mudou radicalmente nos últimos meses no Amapá por causa da onda de violência que vem assolando o estado. O horário de funcionamento e até mesmo a instalação de grades de ferro são as principais mudanças sentidas pelos motoristas que procuram um posto para abastecer durante o horário noturno.

As placas indicam que em boa parte desses estabelecimentos o horário de funcionamento é de 7h às 21h. “Outra noite meu carro ficou no prego por falta de combustível. É que tive uma emergência e não notei o nível da bomba de gasolina. Porém, isso não foi o pior. O carro ‘morreu’ bem na curva da rua Guanabara, que separa os bairros Laguinho e Pacoval. O local fica a cerca de 100 metros de onde o carro parou, mas para minha surpresa o posto já estava fechado. Assim mesmo fui até lá, já que avistei um frentista, mas ele disse que já estavam fechados e que o motivo eram os assaltos. E olha que a dois quarteirões dali fica o Ciosp”, revelou o motorista Luiz Elido de Souza, de 47 anos.

“É menos prejuízo fechar o posto nesse horário do que mantê-lo em funcionamento e ser assaltado. Fizemos um levantamento que nos revelou que era mais fácil interromper o serviço e colocar grades nas bombas, do que manter o funcionamento, sendo que a primeira preocupação, claro, é com a segurança dos frentistas. Muita gente tem reclamado, mas a situação é essa. O prudente é abastecer no início da noite, caso a pessoa tenha uma emergência em horários mais tardes”, disse um gerente de posto ouvido pelo Diário.


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