Cidades

Ministério da Saúde anuncia que financiará 99 UPAS; uma delas no Amapá

Segundo o ministro, as reduções vieram da revisão de contratos, cargos, ajustes em projetos, compra de medicamentos e insumos estratégicos. Os R$ 384,3 milhões economizados também foram utilizados para adquirir 7,4 milhões de unidades a mais de medicamentos.


Mais 99 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) vão receber recursos do Ministério da Saúde para atender à população. Essa medida atende 100% das solicitações de habilitações e qualificação de UPAs que estão funcionando, mas sem contrapartida do Ministério da Saúde. O anúncio foi feito pelo ministro Ricardo Barros, da Saúde, e uma das UPAS fica no Amapá.

Segundo o ministro, as reduções vieram da revisão de contratos, cargos, ajustes em projetos, compra de medicamentos e insumos estratégicos. Os R$ 384,3 milhões economizados também foram utilizados para adquirir 7,4 milhões de unidades a mais de medicamentos.

“Um dos meus compromissos ao assumir a gestão do ministério foi de otimizar os recursos que já existiam para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). E, em três meses, já temos um resultado expressivo. Enxugamos a máquina, revimos negociações, permitindo o reinvestimento em pontos estratégicos do atendimento”, ressalta Ricardo Barros.

O aprimoramento dos gastos públicos está entre as 11 prioridades apresentadas por ele no momento em que assumiu o cargo. “Estamos fazendo um trabalho com a Presidência da República para não reduzir o orçamento da saúde e utilizar os recursos com mais eficiência. Nesses 100 dias de gestão, conseguimos um resultado muito significativo, que se traduz em mais atendimento para a população e mais acesso a medicamentos”, acrescenta.

Entre as medidas adotas estão: extinção de 417 cargos, entre funções gratificadas e DAS; redução média de 33% em despesas de serviços gerais, sem prejuízo nas atividades; redução média de 20% dos valores contratados com todas as empresas de tecnologia, sem alteração de escopo; redução de até 39% dos valores na aquisição de medicamentos e insumos estratégicos, a partir da negociação de preço, sem perda em cobertura; entre outras ações.

Considerando todas as ações de gestão realizadas pela pasta, a eficiência total da economia foi de R$ 857,1 milhões. Isso significa que foram economizados R$ 384,3 milhões em contratos, houve a contenção do reajuste inflacionário no valor de R$ 447,8 milhões, e de R$ 25 milhões nos convênios para compra de aceleradores lineares.

RADIOTERAPIA – Outra iniciativa adotada pelo Ministério da Saúde foi a revisão de 39 convênios com estados e municípios para compra de aceleradores lineares, que ainda não haviam sido executados. Esses equipamentos, que custariam inicialmente R$ 50 milhões, passam a valer 50% menos, equivalente a R$ 25 milhões cada um. Essa economia foi possível com a inclusão dessas compras no Plano de Expansão da Radioterapia, um projeto inédito fechado em 2014 para aquisição, instalação e transferência de tecnologia desses equipamentos e, por isso, preço mais acessível.


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