Cidades

Ministério Público do Trabalho em Macapá promove audiência sobre inclusão profissional de vítimas de escalpelamento

O evento será realizado às 9h, no auditório do Ministério Público do Amapá (MP-AP), na Avenida Fab, Centro.


Na próxima segunda-feira, dia 13, o Ministério Público do Trabalho no Amapá (MPT) realizará uma audiência coletiva para tratar sobre as condições de inclusão no mercado de trabalho das vítimas de escalpelamento no estado. O evento será realizado às 9h, no auditório do Ministério Público do Amapá (MP-AP), na Avenida Fab, Centro.

A audiência contará com a participação da Associação de Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento da Amazônia; da Coordenação Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades do Ministério Público do Trabalho – COORDIGUALDADE; do Ministério Público Federal – MPF, estando convidadas também a Coordenação do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP; o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador – CEREST; o Instituto Nacional da Seguridade Social – INSS; o Conselho Regional de Medicina – CRM/AP; a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE; a Defensoria Pública da União – DPU; a Secretaria Estadual do Trabalho, da Educação e da Saúde do Amapá; a Secretaria Municipal d e Saúde e da Educação de Macapá/AP; a Marinha do Brasil; o Sistema Nacional de Empregos – SINE Amapá; o Ministério Público do Estado do Amapá; e a Federação do Comércio do Amapá.

O escalpelamento (escalpo – nome científico do couro cabeludo) é o arrancamento brusco e acidental do couro cabeludo de diversas formas, entre elas a partir do enrolamento dos cabelos nos eixos e partes móveis dos motores dos barcos. Esse tipo de acidente é bastante comum na Amazônia, onde as embarcações de pequeno porte (“rabetas” e “Po-po-pos”) muitas vezes não possuem proteção nos motores, possibilitando o puxamento de cabelos de passageiros quando próximos.

As consequências do acidente podem ser, além do arrancamento do couro cabeludo, a mutilação de orelhas, sobrancelhas e de parte da pele do rosto e pescoço, levando a deformações graves e até a morte.

A maioria das vítimas do acidente são pessoas do sexo feminino (93% dos casos), especialmente crianças (65% dos casos), de acordo com dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), órgão pertencente à Marinha do Brasil, responsável pela segurança marítima dos rios amazônicos.


Deixe seu comentário


Publicidade