Ministério Público vai recorrer para aumentar pena de condenado no conhecido “Crime da Casa Chama”
Jackson Rodrigues Nepomuceno foi acusado de assassinar Elizeuda Freitas da Silva, 26 anos, morta com 27 facadas, em março de 1999, em seu apartamento, nos altos do prédio comercial denominado “Casa Chama”

Paulo Silva
Editoria de Política
O Ministério Público do Amapá (MP-AP) vai recorrer para que seja aumentada para 20 anos a sentença que condenou Jackson Rodrigues Nepomuceno a 16 anos e quatro meses de prisão, proferida pelo Tribunal do Júri de Macapá, na noite de terça-feira (20/6), em julgamento do conhecido “Crime da Casa Chama”. A informação é da promotora de Justiça Andréa Guedes.
Jackson Rodrigues Nepomuceno foi acusado de assassinar Elizeuda Freitas da Silva, 26 anos, morta com 27 facadas, em março de 1999, em seu apartamento, nos altos do prédio comercial denominado “Casa Chama”, no centro de Macapá. Por conta do local, se deu a denominação ao crime.
A promotora Andréa Guedes justificou a acusação de Jackson detalhando que logo após o crime, ele deixou o estado para morar em Tianguá, no Ceará, onde foi encontrado, em agosto de 2016, e teve a prisão decretada. “Não temos dúvidas quanto à culpabilidade do condenado porque além de ter sido a última pessoa a ser vista com a vítima, no dia seguinte ao crime teria sido atendido em uma unidade de saúde com um corte na mão. A fuga para outro estado apenas reforça a nossa tese”, afirmou Andréa.
A promotora de Justiça da Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (PICC) assumiu o caso e realizou investigações. Em 2005, ela ofereceu denúncia contra Jackson Rodrigues Nepomuceno, mas ele acabou fugindo novamente para a cidade de Arames, no Maranhão. Encontrado em 2016, o acusado teve a prisão preventiva decretada. Logo após o julgamento que o condenou, na terça-feira, Nepomuceno foi levado para o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) para iniciar o cumprimento da pena.
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