Monte Tabor: colecionando histórias de superação e recomeço
Atualmente, 120 pessoas vivem na comunidade, localizada no KM 62 da BR-156. Entre essas pessoas, alguns são ‘ex-taboreanos’ que trabalham como voluntários em forma de gratidão pela nova vida

Lana Caroline
Da Redação
Quando se fala em vício de drogas ou bebida alcoólica, sempre buscamos procurar algo que possa ajudar a se livrar do vício, e certamente o nome ‘Monte Tabor’ já foi pronunciado como um lugar de apoio aos dependentes.
O Monte Tabor é uma casa de recuperação fundada em 1995 pelo ex-vereador de Macapá, Tom Sobral, conhecido por sempre querer ajudar os que mais precisavam em um ato de amor ao próximo.
“O Monte Tabor foi a primeira instituição a trabalhar com dependentes químicos. Após a morte do meu pai [Tom Sobral], nunca pensei em parar com esse projeto tão lindo, e que ajuda tanta gente que realmente precisa. Eu vi como é a situação da dependência química e de como esse assunto é tratado no nosso estado, e sei que tem como fazer melhor”, disse Israelton Sobral, atual presidente do Monte Tabor, em entrevista ao programa radiofônico Café com Notícia (Diário 90,9 FM).
Atualmente, 120 pessoas vivem na comunidade, localizada no KM 62 da BR-156. Entre essas pessoas, alguns são ‘ex-taboreanos’ que trabalham como voluntários em forma de gratidão pela nova vida. Hoje, o Monte Tabor deixou de ser comunidade terapêutica, por não conseguir acompanhar as resoluções impostas para continuar com esse título.
“O Monte Tabor não é mais uma Comunidade Terapêutica, hoje é uma Associação de Acolhimento. Quando meu pai [Tom] fundou o Monte, era uma Comunidade Terapêutica porque preenchíamos com todos os requisitos necessários, segundo a resolução na época. Com o decorrer do tempo as resoluções foram mudando e o Monte Tabor não conseguiu acompanhar”, informou Israelton.
Existem algumas resoluções da Anvisa e CONAD (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas), que são claras em relação à uma comunidade terapêutica, começando com alojamentos, salas para atendimentos individuais, entre outros pontos. “Para sermos uma comunidade terapêutica, precisamos começar pela estrutura física, capacitação de nossos monitores, mas um curso desse está quase R$3 mil. Hoje o Monte Tabor se mantém através de doações”, explicou o presidente do Monte.
Como a instituição não tem convênio com governos, toda a assistência dada para quem faz tratamento no Monte depende da solidariedade de diversos profissionais. E caso você sinta interesse em ajudar, basta entrar em contato através das redes sociais da comunidade e pelo número (96) 98104-2095.
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