Moradores de do Bailique reclamam de constante falta de energia elétrica
Problema, segundo a direção da CEA, é causado por quedas de postes em decorrência do fenômeno ‘Terras Caídas’, como também derrubada da rede de distribuição por galhos de árvores, mas anuncia serviços emergenciais para solucionar o problema.
Várias pessoas telefonaram na manhã desta quinta-feira (28) ao programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) para reclamar da constante falta de energia elétrica no Bailique, o que vem causando sérios prejuízos à população, atualmente com mais de 13 mil habitante, que perde produtos alimentícios, paralisa as atividades comerciais e industriais, além de interromper o funcionamento das escolas.
O radialista Edwilson, que comanda um programa de rádio de grande audiência no Arquipélago, relatou o que chamou de “drama” imposto às comunidades: “Estamos aqui numa situação muito complicada, porque a atividade econômica está totalmente prejudicada, considerando que a energia elétrica deficiente afeta todos os setores, desde os pequenos produtores até os maiores. Infelizmente estamos completamente à mercê da inércia da CEA, que mantém uma equipe de dois ou três funcionários para atender a todas as vilas, que juntas possuem atualmente mais de 13 mil habitantes. Só a Vila Progresso, por exemplo, tem mais de 4 mil moradores. É preciso que o Estado dê mais atenção para esta região”.
Acionado por telefone, o diretor de engenharia da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) admitiu que a equipe de manutenção no Bailique é muito reduzida e atribuiu às constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica à quedas de postes em decorrência do fenômeno ‘Terras Caídas’, assim como à derrubada da rede de distribuição por falhos de árvores, mas ele prometeu serviços emergenciais para solucionar o problema:
– A CEA tem ciência do problema e está tomando providencias para solucioná-lo o mais rapidamente possível. De fato os ouvintes têm razão, a equipe que atende o Bailique é muito reduzida para a grande demanda, mas já estamos aumentando o contingente para melhor atender a população, considerando que essa equipe é constituída de apenas três colaboradores, que trabalham emergencialmente para atender as ocorrências. No momento estamos trabalhando pontualmente para atender essas ocorrências, mas há necessidade de realizarmos um projeto de médio prazo para tratar a questão de forma preventiva e corretiva, principalmente no que diz respeito à questão do fenômeno ‘Terras Caídas’ e queda de galhos de árvores na rede de distribuição. Nós estamos trabalhando nesse sentido para resolvermos o problema de forma definitiva – prometeu.
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