Cidades

Morte de pit bull será avaliada pela Divisão de Controle das Zoonoses

Animal morreu após ter sido vacinado contra raiva.


A chefa da Divisão de Controle das Zoonoses, Anaíde Menezes, informou na manhã desta segunda-feira, 14, na Rádio Diário 90,9, que será avaliada a morte do pit bull que morreu sábado, 12, depois de ser vacinado contra raiva.

Anaíde explicou que, como todas as vacinas, a antirrábica pode provocar algumas reações nos cães e gatos que a ela são submetidos. As reações mais comuns, segundo a chefa, são vômito e quietude no animal, mas não a morte, daí a necessidade de avaliação do perecimento do cachorro pit bull.

A funcionária da Divisão de Controle das Zoonoses também explicou que a vacina antirrábica não é aconselhada para animais debilitados ou que estejam com vômitos e diarreias porque deprime um pouco o sistema imunológico do bicho.

O ‘Dia D da Vacinação Antirrábica’ ocorreu sábado em Macapá em 50 postos espalhados pela cidade. A previsão era atingir em torno de 50 mil animais, entre cães e gatos, mas conforme disse Anaíde Menezes, 39 mil foram imunizados.

A campanha de vacinação contra a raiva animal vem desde março, apenas na própria Coordenação de Zoonoses, no bairro do Laguinho, e no Canil Municipal, no distrito da Fazendinha.

Anaíde Menezes informou que quem ainda não vacinou o seu bicho pode procurar esses dois locais que, desde o início da campanha até o Dia D, imunizou em torno de nove mil gatos e cachorros.

Durante todo o ano de 2016, até agora, apenas um caso de raiva animal foi registrado em Macapá, num cachorro de outro estado que passou 40 dias no bairro Zerão, e ao retornar para o local de origem desenvolveu a doença. Isso ocorreu em janeiro.

Segundo Anaíde, investigação epidemiológica do Ministério da Saúde detectou que o bicho brincara com um morcego em Macapá, contaminando-se. Foram desenvolvidas ações de bloqueio na área onde o cão habitara, no Zerão, e vacinação casa a casa.


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