Cidades

Mostra de Cinema e Direitos Humanos em Macapá reúne 35 produções audiovisuais

Em comemoração aos 10 anos de promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, evento inicia nesta segunda-feira e prossegue até cinco de dezembro.


Cineasta André Azevedo

Acontece a partir desta segunda-feira (26) até cinco de dezembro no auditório do MP Araxá (Zona Sul de Macapá), a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. O cineasta amapaense André Azevedo, que é militante do setor audiovisual, destacou no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que o evento, realizado paralelamente em todas as capitais brasileiras, possui formatos diversificados, com curtas, médias e longas-metragens, além de documentários, permitindo aos alunos, agentes pedagógicos e à sociedade em geral adquirir conteúdos sobre os direitos humanos.

 

“Essa Mostra é muito importante em todos os aspectos, e oferece oportunidades para que o audiovisual avance ainda mais no Amapá, cujo primeiro edital contempla 12 produções daqui do Meio do Mundo que estão sendo trabalhadas, todas realizadas em parceria com o governo do Amapá (GEA) e a Ancine, e que breve apresentaremos ao público, através do nosso Núcleo Digital, que funciona no Sebrae, e é coordenado pela professora Ana Vidigal. E os avanços do Amapá têm sido muito grandes no setor, tanto que recentemente em Brasília os produtores de grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, se impressionaram pelo fato de que as maiores premiações contemplaram o Amapá”, comentou.

 

“Aula diferenciada”
Coordenadora de Educação Específica da secretaria de estado de Educação (Seed), a professora Arlene Favacho também foi ouvida pela bancada do programa: “Queremos agradecer a todos os atores envolvidos nesse processo audiovisual e registrar o empenho pessoal da secretária de Educação, professora Maria Goreth. Na realidade essa Mostra será uma aula diferenciada, pois vai oportunizar aos alunos a produção de textos a partir dos filmes, além de oferecer a eles noções sobre direitos humanos”.

Professora Arlene Favacho

A gerente do Núcleo de Produção Digital Equinócio, gerido pelo governo do Amapá (GEA), Ana Vidigal, explicou em entrevista recente ao Diário do Amapá que o evento, realizado em alusão aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorados em 10 de dezembro deste ano, “também tem como propósito gerar debates e propor reflexões sobre os direitos humanos”.
Com entrada gratuita, a Mostra, promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e Instituto Cultura em Movimento (ICEM) com apoio do Governo do Estado (GEA), terá a exibição de 35 produções audiovisuais, entre elas os documentários “A Rua é nóiz”, “Enrolados na raiz”, “Chega de Fiu Fiu”, “O Começo da Vida” e a ficção “O que é isso Companheiro”, do cineasta Bruno Barreto.

 

Ainda de acordo com Ana Vidigal, nesta edição da Mostra as produções serão exibidas paralelamente em prédios do MP/AP e também em escolas da rede pública estadual. “Além disso, ao longo de 2019, as produções exibidas na 12ª Mostra serão levadas até alunos de todo Estado, inclusive aos que vivem em aldeias indígenas e em comunidades quilombolas”, destacou, acrescentando que “este ano destacamos a educação, setor onde começa a transformação de uma sociedade, além da exibição de produções voltadas ao público mais jovem na ‘Mostrinha’, o que é muito importante porque há uma carência muito grande de filmes sobre direitos humanos para crianças e adolescentes”.


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