Cidades

Motoristas relatam dificuldades em trecho do KM-146 da BR-210

Trecho que vai para os municípios de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio está intrafegável


Fotos: Cássio Brito

 

A situação de atoleiro a partir do KM-144 da BR-210, a chamada Perimetral Norte, está cada dia pior, segundo relatos de motoristas que trafegam pela região. Com o período de chuvas intensas, quem precisa ir para Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio enfrenta horas de fila, aguardando que o atoleiro amenize e a rodovia fique em condições de uso.

 

 

O que piora a situação, segundo os motoristas, é que, além da chuva, a população enfrenta os prejuízos que caminhões de transporte de minério estão causando na rodovia. Uma decisão judicial de 2022 autorizou o embarque da carga de rejeitos de manganês estocada em Serra do Navio.

 

O grupo Cibra é quem trabalha no Projeto Serra do Navio fazendo o transporte dos rejeitos, e diariamente o tráfego de caminhões pesados na BR-210 é intenso, o que, segundo os motoristas, está agravando a precariedade da rodovia e das pontes de madeira, já que antes o transporte de minério era feito através de trens, justamente pela falta de estrutura da rodovia.

 

 

Nesta terça-feira (28), uma fila enorme de caminhões, veículos de médio e pequeno porte aguardava melhores condições para passar pelos trechos de atoleiro perto do Cupixi, em Porto Grande.

 

A nossa reportagem tentou contato com o grupo Cibra, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

 

 

O DNIT, responsável pela manutenção da BR-210, também não atendeu a reportagem.

 


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