Cidades

Movimento Artístico propõe ocupação do Centro de Cultura Negra do Amapá

Neste sábado (27), acontece uma reunião para o lançamento do Movimento Artístico que vai buscar a revitalização do Centro.


Lana Caroline
Da Redação

 

Criado em 1998, o Centro de Cultura Negra, no qual a União dos Negros do Amapá (UNA) se integra, encontra-se abandonado há vários anos. Para que as raízes possam ser resgatadas e o espaço volte a funcionar o Movimento Artístico foi criado com a finalidade de revitalizar o prédio. O próximo passo será a criação do Centro Cultural Afroamapaense, que vai integrar mais de 100 entidades.

Um dos responsáveis pelo movimento, o artista plástico da galeria Samaúma, Vagner Ribeiro, explica que o Centro de Cultura Negra é um dos mais importantes do estado. “A gente pretende realmente criar outra entidade do que resgatar as que estão com problemas judiciais. A questão é revitalizar, é fazer funcionar esse espaço”, declara.

Neste sábado (27), vai acontecer uma reunião para a inauguração do Movimento Artístico. Atuando de forma integrada com o Governo do Estado e Prefeitura de Macapá, o movimento busca a reestruturação do espaço para que equipamentos sociais e culturais possam ser instalados.

Ainda segundo Vagner Ribeiro, as comunidades afro do Amapá já estão fazendo parte desse movimento. “Temos a dança, a literatura, as artes visuais. Nós pretendemos reunir todos os seguimentos para se empenhar nessa luta de revitalização desse belo espaço”, conclui.

 

CENTRO DE CULTURA NEGRA
O Centro De Cultura Negra, localizado no bairro do Laguinho, foi inaugurado em 1998, em um acordo verbal, onde o Governo do Estado deu poder à União dos Negros do Amapá (UNA) para administrar, pois ela era a única entidade segmentada na época.

Atualmente existem mais de 100 entidades cadastradas. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m², compreende um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afro-Religioso, Sala de Múltiplo Uso e Administração. Trata-se de um espaço democrático e que é utilizado, divulgar e principalmente, para preservar a cultura afrobrasileira.


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