MP Comunitário conclui relatório sobre capacitação de motoristas e cobradores de ônibus
O Ministério Público Comunitário (MP Comunitário) está na fase de conclusão do relatório da capacitação que em janeiro passado realizou com motoristas e cobradores de ônibus.

O trabalho será apresentado ao procurador geral de justiça do Ministério Público Estadual, Márcio Augusto Alves, na próxima semana, pelo gerente do programa MP Comunitário, José Villas Boas.
O gerente informa que do curso de capacitação participaram 250 profissionais, entre motoristas e cobradores das empresas de ônibus que operam em Macapá e Santana. Para ele, a capacitação foi oportuna em virtude da insegurança com que esses trabalhadores vêm cumprindo com as suas atividades, face a onda de assaltos que grassa nas duas cidades, afetando não apenas eles, mas também os usuários do transporte coletivo.
De posse do relatório, diz José Villas Boas, o procurador Márcio Alves poderá promover ações que poderão resultar no combate efetivo à violência que motoristas e cobradores hoje sofrem, cerceando a tranquilidade que as suas atividades exigem. “Eles trabalham sobressaltados”, pontua o gerente do MP Comunitário.
Villas Boas esclarece que a ideia da capacitação, chamada II Workshop de Qualidade no Atendimento ao Cidadão, surgiu quando várias denúncias chegaram à Promotoria de Justiça dos Direitos Constitucionais (PJDC) e ao MP Comunitário quanto à insegurança com que o setor de transporte coletivo de Macapá e Santana vinha desenvolvendo as suas atividades.
Dentre as principais reclamações dos usuários destacavam-se excesso de velocidade dos veículos, desrespeito às pessoas com deficiência e idosos; acessibilidade precária dos veículos e “queima” de paradas, isso relativamente aos usários.
Na ocasião, o titular do Ministério Público Comunitário, promotor de justiça Paulo Celso Ramos, hoje licenciado, observou que os proprietários das empresas de transporte coletivo deviam considerar os treinamentos realizados com os motoristas e cobradores como um verdadeiro investimento. O workshop também contou com a participação do Sest/Senat.
O gerente do MP Comunitário, José Villas Boas, conclui a informação dizendo que tão logo o relatório esteja plenamente pronto, através da Procuradoria Geral de Justiça será divulgado para conhecimento de toda a sociedade amapaense com a certeza de que logo providências serão tomadas.
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