“Não podemos ficar parados perante a situação petrolífera”, diz Eurídice Pacheco
Ibama ainda não autorizou exploração de petróleo na região atlântica do Amapá, mas segundo Tonico Góes, a força política está a favor da permissão

Douglas Lima
Editor
O Amapá ainda aguarda a permissão do Ibama para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Em outros estados, o estudo petrolífero ajudou a desenvolver a economia, conforme aponta artigo escrito pela professora de direito ambiental e políticas públicas, Eurídice Pacheco e o esposo dela, tenente do Corpo de Bombeiros, Tonico Góes. Os dois falaram este noite no programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90.9).
“Não podemos ficar parados perante a situação petrolífera, sabemos da potencialidade do Amapá, o potencial que podemos ter de exportação para o Brasil e para o mundo. A situação estratégica que o Amapá se encontra é favorável”, disse a professora Eurídice.
Eurídice também disse que o povo amazônico não pode ser calado, já que possui um percentual de reservas de relevância de todos os tipos de recursos, sejam naturais ou minerais. “Temos que nos sentir donos disto, dizer quando queremos e quando não queremos vivenciar uma política pública, e não permitir que vozes externas se instalem e digam o que devemos fazer”, reforçou Eurídice.
A respeito das questões políticas de exploração petrolífera no Amapá, Tonico Góes declarou: “Tenho ouvido que as bancadas que vão se envolver nesse processo, o Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte dão um total de 101 entre parlamentares e senadores, então é uma força significativa. Se a AGU deu uma luz de esperança para exploração do petróleo, claro, de uma maneira sustentável, sem degradar o ambiente, vejo que ganhamos uma força política muito grande e uma boa vontade para que isto seja resolvido”
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