No Amapá, as maiores vítimas de acidentes de trânsito no trabalho são pedestres
Os dados são de um levantamento inédito realizado pelo Ministério da Saúde com os dados dos Sistemas de Informação de Agravo e Notificações (SINAN) e do de Mortalidade (SIM)

Os pedestres do Amapá são os que mais morrem por acidentes de trânsito relacionados ao trabalho no estado. Os dados são de um levantamento inédito realizado pelo Ministério da Saúde com os dados dos Sistemas de Informação de Agravo e Notificações (SINAN) e do de Mortalidade (SIM).
O estudo apontou três óbitos dos pedestres, entre os anos de 2007 e 2016. Contando com todos os tipos de transportes, Amapá registrou 21 mortes no mesmo período. Para chegar a esta constatação, foram considerados os acidentes ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho.
Em onze anos, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho, no Amapá, foi de 65.
Os anos de 2010 (13) e 2011 15) foram os que apresentaram os maiores números de notificações para um único ano. Em 2017, os índices caíram no estado, sendo registrados quatro acidentes quando comparados ao ano de 2016 (5).
Em toda a região Norte, foram registradas 1.399 mortes, sendo 273 de motociclistas e 205 de caminhoneiros – as maiores vítimas.
Quando falamos em acidentes, a região Norte foi a que menos teve ocorrências do tipo. Foram 11.753 acidentes entre os anos de 2007 e 2016, tendo o seu pico nos de 2013 (2.072) e 2014 (1.615).
Em 2017, a região teve redução de 39,5% nas notificações, com 897 registros quando também comprado ao ano anterior.
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